Dislexia: uma análise histórica e social
AUTOR(ES)
Signor, Rita
FONTE
Rev. bras. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo:A dislexia, pautada no paradigma positivista, é entendida como uma desordem neuro(bio)lógica que compromete a aquisição e o desenvolvimento da linguagem escrita. Contrariando a visão hegemônica, pesquisadores sociointeracionistas postulam que as dificuldades de leitura e escrita são decorrentes de uma multiplicidade de fatores, entre eles, afetivos, socioeducacionais, pedagógicos, linguísticos, culturais e políticos. A fim de corroborar o segundo paradigma, este artigo tem por objetivo apresentar um estudo de caso de uma criança encaminhada para avaliação clínica por suspeita de dislexia. Para tanto, contrapõem-se os pressupostos teóricos e procedimentos avaliativos que embasam ambas as perspectivas. Os resultados levam a entender que, se de um lado, os testes-padrão, centrados no produto metalinguístico, sugerem o comprometimento cerebral; de outro, o diagnóstico processual das dificuldades possibilita a ressignificação da queixa.
ASSUNTO(S)
dislexia avaliação da escrita processos de linguagem
Documentos Relacionados
- Educação física e dislexia: possíveis convergências
- Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e dislexia: a história de uma superposição
- Dislexia: inconsistências e incongruências sob o olhar da literatura específica
- Processamento auditivo (central) em crianças com dislexia: avaliação comportamental e eletrofisiológica
- A desconstrução do conceito de dislexia: conflito entre verdades