Disfunções temporomandibulares e a relação com determinantes sócio-demográficos e clínicos em uma universidade do estado do Rio de Janeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de suspeita de disfunção temporomandibular em funcionários e estudantes em uma universidade no Brasil e analisar a influência das variáveis sócio-demográficas e clínicas sobre essa disfunção. MÉTODOS: Este estudo teve uma amostra não probabilística compreendendo 575 voluntários que foram avaliadas por um questionário, proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial. RESULTADOS: A suspeita de disfunção temporomandibular estava presente em 60,87% da população. Por meio da análise de regressão logística múltipla, apenas variáveis clínicas foram associadas com a presença de suspeita de disfunção temporomandibular, como: apresentar cefaleia, dores no pescoço ou nos dentes (OR=47,60), maxilares rígidos, apertados ou cansados com regularidade (OR=13,37), dificuldade na abertura da boca (OR=13,55) e dor ao redor das orelhas, têmporas ou bochecha (OR=4,61). CONCLUSÃO: O questionário foi eficaz como um instrumento de pré-triagem no levantamento dos sintomas; e os resultados suportam o ponto forte dos sintomas clínicos na identificação e acompanhamento de indivíduos com tais lesões.

ASSUNTO(S)

articulação temporomandibular cefaleia cervicalgia epidemiologia transtornos da articulação temporomandibular

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