Diretrizes da Sociedade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico e tratamento da osteoporose em homens
AUTOR(ES)
Loures, Marco Antônio R., Zerbini, Cristiano Augusto F., Danowski, Jaime S., Pereira, Rosa Maria R., Moreira, Caio, Paula, Ana Patrícia de, Castro, Charlles Heldan M., Szejnfeld, Vera Lúcia, Mendonça, Laura Maria C., Radominiski, Sebastião C., Bezerra, Mailze C., Simões, Ricardo, Bernardo, Wanderley M.
FONTE
Rev. Bras. Reumatol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017
RESUMO
Resumo Osteoporose, uma doença metabólica caracterizada por baixa massa óssea, deterioração da microarquitetura do tecido ósseo e aumento da suscetibilidade a fraturas, é comumente vista como um problema de saúde feminino. Essa visão tem fundamentos: em comparação com os homens as mulheres têm densidade mineral óssea menor, têm vida mais longa e perdem massa óssea mais rapidamente, principalmente após a menopausa, devido à diminuição acentuada dos níveis séricos de estrógeno. Entretanto, nos últimos 20 anos a osteoporose no homem tem sido reconhecida como um problema de saúde pública devido à ocorrência cada vez maior de fraturas por fragilidade. Cerca de 30% de todas as fraturas de quadril ocorrem em homens. Estudos recentes mostram que a probabilidade de fratura por fragilidade do quadril, vértebra ou punho em homens brancos após os 50 anos, pelo resto de suas vidas, situa-se em torno de 13%, 40% nas mulheres. Os homens apresentam perda de massa óssea e fraturas mais tardiamente do que as mulheres. Embora os homens mais idosos tenham maior risco de fratura, cerca de metade das fraturas de quadril ocorre antes dos 80 anos. A expectativa de vida tem aumentado para ambos os sexos no Brasil e em todo o mundo, porém em uma velocidade maior para homens do que para mulheres. Esta Diretriz foi baseada em uma revisão sistemática da literatura com relação a prevalência, etiologia, diagnóstico e tratamento da osteoporose em homens.
ASSUNTO(S)
osteoporose homens diretrizes diagnóstico terapia
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