Direção preferencial de crescimento de raízes de cana-de-açúcar

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Atualmente, a cana-de-açúcar tem um papel estratégico na matriz energética, além da força do açúcar nos mercados nacional e internacional. Do ponto de vista energético, existe crescente preocupação com relação ao uso de combustíveis fósseis, que são os grandes responsáveis pela emissão de gases poluentes na atmosfera. Vários países estão buscando reduzir ao máximo o uso desses combustíveis, pela diversificação da matriz. O objetivo deste trabalho foi identificar a direção preferencial das raízes da cana-de-açúcar. O experimento foi instalado em Londrina – PR, e as avaliações foram feitas no terceiro e no quarto ciclos da variedade RB 72454, em 2005 e 2006, respectivamente. As avaliações de enraizamento foram feitas com três repetições em quatro datas: 90, 120, 200 e 300 dias após o início da rebrota DAR (dias após rebrota). A coleta de raízes foi realizada em três distâncias da touceira: 0, 11, 0,35 e 0,58 m, e 5 profundidades: 0,10; 0,30; 0,60; 1,00; 1,40 m. As raízes foram amostradas nas paredes de perfil abertas perpendicularmente às linhas de plantio, utilizando-se de cubos com três faces metálicas com 0,1 m de lado, completando as outras três faces com o solo amostrado. As raízes expostas nas faces com solo foram contadas e, posteriormente, foram calculados a anisotropia (Na) e a direção preferencial de crescimento em relação ao plano horizontal (Ph) das raízes grossas (com mais de 1 mm de diâmetro). Aos 90 e 120 dias, as raízes grossas apresentaram um direcionamento horizontal até 0,20 m de profundidade, apresentando mudança de direção conforme aumenta a profundidade, ficando vertical ao plano h (horizontal), como foi visto aos 200 e 300 dias após a rebrota.

ASSUNTO(S)

anisotropia cana-de-açúcar - cultivo sugar-cane - breeding anisotropy

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