Diparesia espástica não afeta a capacidade de subir e descer rampas de acesso: análise tridimensional
AUTOR(ES)
Mélo, Tainá Ribas, Guimarães, Ana Tereza Bittencourt, Israel, Vera Lúcia
FONTE
Fisioter. mov.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-09
RESUMO
Resumo Introdução: Crianças com diplegia apresentam dificuldades na marcha e rampas são utilizadas como estratégia de acessibilidade. Objetivo: O presente estudo investigou a influência da superfície inclinada (subida e descida) sobre as variáveis cinemáticas durante a marcha no grupo com diplegia (GD) comparado ao grupo de crianças com desenvolvimento típico no grupo controle (GC). Métodos: Participaram do estudo 20 crianças (10 GD e 10 GC) pareadas por idade, as quais foram avaliadas em 3 condições experimentais (horizontal, subida e descida de 7º) por meio de um sistema de imagem optoeletrônico. Resultados: Nas variáveis cinemáticas lineares apenas o comprimento do passo diferiu entre os grupos sem influência da inclinação do plano. A altura do pé diferiu entre os grupos na descida, com maior dificuldade do GD em elevar o pé. A análise tridimensional da marcha não permitiu identificar diferenças cinemáticas no plano transverso entre GD e GC, mas identificou que a ADM de quadril durante o ciclo de marcha, flexo-extensão de joelho no contato inicial, ADM de joelho e o 2º pico de amplitude de movimento (ADM) ântero-posterior de tronco do GD foram influenciadas na descida devido ao padrão flexor desse grupo. Conclusão: O GD foi mais afetado que o GC, especialmente na descida. Embora sejam evidenciados padrões de flexão de quadril e joelhos do GD na inclinação de 7º, essa angulação é acessível ao permitir marcha funcional independente.
ASSUNTO(S)
paralisia cerebral diplegia marcha acessibilidade
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