Dióxido de carbono aplicado via água de irrigação na cultura da alface

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-03

RESUMO

O experimento foi realizado em Piracicaba (SP), com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de dióxido de carbono via água de irrigação na produtividade e qualidade de alface cultivada em ambiente protegido. Os tratamentos foram constituídos de dois ambientes protegidos, sendo um com aplicação de CO2 e o outro sem aplicação de CO2, onde se cultivou a alface cultivar Verônica. Cada um dos ambientes foi composto por oito parcelas com dimensões de 1,2 m x 6,0 m e espaçadas de 0,80 m. A cultura foi irrigada com o tubo gotejador "Rain Tape" com vazão de 1,15 L/h, pressão de serviço de 60 kPa e espaçamento entre gotejadores de 0,20 m. As irrigações foram feitas diariamente, tendo em vista o objetivo de aplicação diária da dose de CO2 de 50 L/m²/dia. As mudas de alface para o plantio foram formadas em ambiente protegido, em bandejas de isopor, contendo vermiculita como substrato. O transplante foi feito aos 30 dias após o semeio em canteiros de 1,2 m de largura por 6,0 m de comprimento, com espaçamento entre as plantas de 0,30 m e entre linhas de 0,30 m. A aplicação de CO2 foi iniciada no dia 02 de outubro de 1997, sendo feita diariamente, estendendo-se por um período de 30 dias, quando foi então realizada a colheita final da cultura de alface. A aplicação de CO2 via água de irrigação proporcionou aumentos de área foliar e consequentemente do peso da matéria seca da parte aérea, de cerca de 27%, aos 30 dias após o transplantio. O diâmetro da cabeça de alface, número de folhas e o rendimento de cabeças aumentaram em media 15,9%, 5,5% e 28,8%, respectivamente, em comparação aos dados obtidos no tratamento sem aplicação de CO2.

ASSUNTO(S)

lactuca sativa l. ambiente protegido co2 gotejamento

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