DinÃmica e lixiviaÃÃo de sons em colunas de solo de uma Ãrea irrigada com Ãgua residuÃria
AUTOR(ES)
Franciele Ani Caovilla
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
Este trabalho avaliou os processos de infiltraÃÃo e de lixiviaÃÃo de Ãons em um solo cultivado com soja quando irrigado com Ãgua residuÃria proveniente da suinocultura (ARS). O experimento foi conduzido em estufa no NÃcleo Experimental de Engenharia AgrÃcola e no LaboratÃrio de HidrÃulica pertencentes à Universidade Estadual do Oeste do Paranà e à Ãrea de Recursos HÃdricos e Saneamento Ambiental â RHESA. As anÃlises quÃmicas foram realizadas no LaboratÃrio SoloanÃlise de Cascavel - PR. O solo da Ãrea experimental à classificado como Latossolo Vermelho distrofÃrrico tÃpico de textura muito argilosa, com 68% de argila, 13% de silte e 19% de areia. A ARS aplicada foi concentrada e utilizada dentro dos seguintes nÃveis: 0, 25, 50 e 75%. Foram realizados os tratamentos T1, T2, T3 e T4, respectivamente, em cinco repetiÃÃes. A cultura usada foi a soja (Glycine Max L. Merril), cultivar CD 216 da Cooperativa AgropecuÃria de Desenvolvimento TecnolÃgico e EconÃmico Ltda - COODETEC. Foram retiradas amostras de solo para anÃlise fÃsica e quÃmica nas profundidades de 20, 40 e 60 cm, para verificar o movimento de Ãons em campo. Em seguida, foi realizado o ensaio de velocidade de infiltraÃÃo. Na seqÃÃncia, coletaram-se colunas de solo indeformadas e deformadas para os ensaios de lixiviaÃÃo de Ãons. Os resultados permitiram concluir que nÃo houve efeito da profundidade sobre os tratamentos, nem dos tratamentos sobre as profundidades. Somente para o elemento potÃssio e para a capacidade de troca catiÃnica a profundidade mostrou-se significativa. Quanto à velocidade de infiltraÃÃo bÃsica - VIB, percebeu-se um valor maior no tratamento 1. Com relaÃÃo aos resultados obtidos com as colunas deformadas, a maioria dos parÃmetros mostraram-se maiores quando aplicado T4. Somente no nitrogÃnio amoniacal verificaram-se valores iguais para todos os tratamentos. Com relaÃÃo a CE, observou-se no primeiro ponto analisado que o T2 esteve maior, porÃm, a partir do segundo ponto analisado os maiores valores obtidos foram para o T4. Quanto Ãs colunas indeformadas, percebeu-se com relaÃÃo ao T4 valores maiores para os seguintes parÃmetros: P, K e Nitrato. O nitrogÃnio esteve maior no T3, seguido do T4. No nitrogÃnio amoniacal o comportamento da coluna indeformada foi o mesmo da deformada. O pH esteve maior no T1, cujo valor esteve prÃximo a 7,0. A CE esteve maior no T3, seguido do T4. Conclui-se, portanto que o T4 teve influÃncia nas duas metodologias aplicadas, muito provavelmente devido ao teor de efluente aplicado.
ASSUNTO(S)
engenharia agricola Ãgua residuÃria soja reuse soybean wastewater reuso
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.unioeste.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=118Documentos Relacionados
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