DinÃmica de crescimento de eucalipto clonal sobre diferentes espaÃamentos na RegiÃo Noroeste do Estado de Minas Gerais.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi analisar a dinÃmica de crescimento de um clone de eucalipto implantado sob vÃrios espaÃamentos na regiÃo noroeste do estado de Minas Gerais. A finalidade foi de oferecer subsÃdios para melhor seleÃÃo de espaÃamentos, em locais onde ocorrem deficiÃncias nutricionais e hÃdricas, visando uma maior produtividade. O presente estudo foi conduzido em uma Ãrea experimental na Fazenda Riacho, pertencente à Companhia Mineira de Metais (CMM-AGRO), do Grupo Votorantim, no municÃpio de Paracatu, no noroeste de Minas Gerais. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com cinco repetiÃÃes. Nas parcelas estudou-se o efeito de cinco espaÃamentos de plantio (3x2m; 6x2m; 6x3m; 6x4m e 12x2,5m). Os tratamentos das subparcelas corresponderam a sete Ãpocas de avaliaÃÃo (12, 24, 36, 48, 60, 72 e 84 meses apÃs o plantio). As parcelas tinham tamanho de 756 m2, 720 m2, 720 m2, 720 m2 e 1.260 m2, respectivamente em relaÃÃo aos espaÃamentos, e Ãreas Ãteis de aproximadamente 300 m2. Anualmente a partir de 1999 avaliou-se: a SobrevivÃncia (S%), o diÃmetro na altura do peito (DAP), a altura total da planta (HT), e calcularam-se volume por Ãrvore e por hectare, e incrementos mÃdio e corrente anual de volume por hectare.Os resultados obtidos foram submetidos à anÃlise de variÃncia, e, para os efeitos significativos de tratamentos, aplicaram-se Ãs mÃdias ao teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Foram aplicados modelos de regressÃo, no desdobramento de anos dentro de arranjos estruturais para as variÃveis DAP e volume por hectare. Determinaram-se as curvas de projeÃÃes do incremento mÃdio anual (IMA) e incremento corrente anual (ICA).A analise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusÃes: em todos os espaÃamentos estudados a taxa de sobrevivÃncia foi superior a 88,00%, demonstrando que o clone 7 apresentou potencial de estabelecimento e de adaptaÃÃo Ãs condiÃÃes climÃticas da regiÃo; de modo geral, ao longo do perÃodo experimental, a altura das Ãrvores apresentou pouca variaÃÃo entre os espaÃamentos estudados, com maiores valores nos espaÃamentos com Ãreas Ãteis iguais ou superiores a 18m2; a partir dos 48 meses se estabeleceu um gradiente de valores para DAP e volume/planta, em funÃÃo da Ãrea Ãtil disponÃvel, quanto maior a Ãrea Ãtil por planta maior o DAP e Volume/planta; aos 84 meses, a taxa de crescimento volume/ha) do clone 7, decresceu com o aumento do espaÃamento de plantio e a Ãrea basal por hectare cresceu com a reduÃÃo do espaÃamento. Para a produÃÃo de biomassa florestal podem-se recomendar espaÃamentos com uma Ãrea Ãtil de atà 12m2/Ãrvore. Povoamentos com Ãrea Ãtil igual ou superior a 18 m2/planta poderÃo ser conduzidos para a produÃÃo de madeira serrada. A analise das curvas de projeÃÃo de crescimento mostraram-se eficientes como indicadores das Ãpocas mais favorÃveis para a realizaÃÃo das rotaÃÃes silviculturais ou das prÃticas de desbaste.

ASSUNTO(S)

silvicultura crescimento eucalyptus espaÃamento

Documentos Relacionados