Dinâmica da infecção natural por Babesia bovis e Babesia bigemina em bovinos leiteiros de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil
AUTOR(ES)
Souza, Francisco de Assis Leite, Liarte, Alexandra de Siqueira Cajado, Castro, Karina Neoob de Carvalho, Beserra, Eduardo Esmeraldo Augusto, Bernardi, Jéssica Cristianne Mazer, Sousa, Gerlan Vieira de, Costa-Júnior, Lívio Martins, Silva, Silvana Maria Medeiros de Sousa
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/03/2018
RESUMO
Resumo Este estudo teve como objetivo determinar a dinâmica da infecção natural na transmissão de Babesia spp. em bovinos de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 30 bezerras, proveniente de duas propriedades leiteiras para determinação do volume globular e da primo-infecção por meio da reação em cadeia da polimerase associando aos fatores climáticos e medidas de manejo. Na fazenda A, o período médio da primo-infecção para B. bigemina, determinado por meio da PCR, foi de 249,4 (±24,42) dias de idade, enquanto que para B. bovis foi aos 252,6 (±17,07) dias de idade, não existindo diferença estatística. A infecção coincidiu com o período de alta precipitação pluviométrica na região. Não houve infecção por Babesia spp. na fazenda B, na qual o uso intensivo de acaricidas determinou ausência de carrapatos. Não houve diferença significativa entre médias de VG dos animais das fazendas A e B. O manejo adotado nas fazendas estudadas, associado às condições climáticas, interferem na exposição dos animais aos vetores, podendo favorecer a manutenção de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil.
ASSUNTO(S)
carrapato epidemiologia babesiose instabilidade enzoótica doenças transmitidas por carrapatos reação em cadeia da polimerase (pcr)
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