Dimensões nasofaríngeas e sintomas respiratórios após a cirurgia de retalho faríngeo em crianças e adultos

AUTOR(ES)
FONTE

Audiol., Commun. Res.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a influência da idade sobre as dimensões nasofaríngeas e os sintomas respiratórios em pacientes submetidos à cirurgia para a correção da insuficiência velofaríngea pela técnica de retalho faríngeo. MÉTODOS: Amostra formada por 103 indivíduos distribuídos em três grupos: crianças (6 a 12 anos), adultos jovens (18 a 30 anos) e adultos de meia-idade (≥40 anos). Trata-se de estudo retrospectivo que analisou os valores da área nasofaríngea (técnica fluxo-pressão, valor de referência 0,570 cm²) e os sintomas de respiração oral, ronco e dificuldade respiratória durante sono, obtidos, em média, 12 meses após a cirurgia. A área nasofaríngea foi comparada entre os grupos por análise de variância e os sintomas respiratórios pelo teste Qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: Os valores médios da área nasofaríngea após a cirurgia foram 0,527±0,215 cm², 0,599±0,213 cm² e 0,488±0,276 cm², respectivamente para crianças, adultos jovens e adultos de meia-idade, não havendo diferença entre os grupos. As proporções de respiração oral, ronco e dificuldade respiratória durante o sono foram, respectivamente, 66%, 69% e 9% nas crianças, 51%, 49% e 7% nos adultos jovens e 75%, 75% e 19% nos adultos de meia-idade, com maior frequência de ronco nos adultos de meia-idade. CONCLUSÃO: A idade não interferiu nas dimensões nasofaríngeas na presença de retalho faríngeo, mas foi um fator agravante de sintomas respiratórios, principalmente nos indivíduos mais velhos.

ASSUNTO(S)

fissura palatina insuficiência velofaríngea cirurgia bucal sinais e sintomas respiratórios rinomanometria

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