Digestibilidade de cálcio e cálcio digestível de fontes inorgânicas avaliada em suínos por dois métodos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde prod. anim.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

RESUMO Objetivou-se determinar o cálcio digestível de diferentes fontes pelos métodos direto e indireto. Foram utilizados 36 suínos machos castrados, distribuídos em blocos casualizados em seis tratamentos, sendo: 1- calcário calcítico, 2- fosfato bicálcico pó 18%, 3- fosfato bicálcico pó 20 %, 4- fosfato bicálcico microgranulado 18%, 5- fosfato monobicálcico microgranulado 20% e 6- fosfato monobicálcico microgranulado 21 %, com seis repetições e um animal por unidade experimental. Uma ração basal foi formulada para atender as exigências nutricionais dos animais, exceto para cálcio (0,06%) e as fontes avaliadas substituíram a ração basal de modo a fornecer 0,45% de Ca total. Foram avaliados ao mesmo tempo dois métodos de coleta de fezes: coleta total e indicador fecal. Os animais foram alojados em gaiolas de metabolismo por 12 dias para coleta de fezes e urina para determinação dos valores de cálcio, utilizados para estimar os coeficientes de digestibilidade e o cálcio digestível. Os métodos de coleta total e do indicador fecal não afetaram o coeficiente de digestibilidade verdadeiro do cálcio. A digestibilidade do cálcio no fosfato bicálcico microgranulado 21% (MM21) foi superior em comparação com as fontes de cálcio avaliadas pelo método indireto no presente estudo. Os valores médios da digestibilidade verdadeira das fontes de cálcio, em porcentagem, foram: calcário calcítico: 82,47; fosfato bicálcico em pó 18%: 80,87; fosfato bicálcico em pó 20%: 85,65; fosfato bicálcico microgranulado 18%: 81,65; fosfato monobicálcico microgranulado 20%: 84,15; e fosfato monobicálcico microgranulado 21%: 88,35. As duas metodologias podem ser empregadas para determinar a digestibilidade do cálcio.

ASSUNTO(S)

absorção minerais solubilidade

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