Dificuldades operacionais no uso de coleiras caninas impregnadas com inseticida para o controle da leishmaniose visceral, Montes Claros, MG, 2012
AUTOR(ES)
Alves, Erika Barretto, Figueiredo, Fabiano Borges, Rocha, Marília Fonseca, Werneck, Guilherme Loureiro
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/11/2018
RESUMO
Resumo Objetivo: descrever dificuldades operacionais na implementação de coleiras caninas impregnadas com deltametrina para o controle da leishmaniose visceral. Métodos: estudo de intervenção comunitária no município de Montes Claros, MG, Brasil, comparando (i) área-controle - sem encoleiramento canino - e (ii) área de intervenção - uso de coleiras caninas impregnadas com deltametrina 4%; foi realizado inquérito sorológico inicial, seguido de três outros ciclos (aos 12, 18 e 24 meses). Resultados: de 4.388 cães inicialmente soronegativos encoleirados, 36,9% não foram encontrados no segundo ciclo, 27,0% foram perdidos por sumiço/doação/venda e 22,6% porque a casa estava fechada; a perda de coleiras foi de 56,1% em um ano; entre os cães que permaneceram mais tempo no estudo, a perda foi menor. Conclusão: as altas frequências de perda de coleiras e de domicílios fechados são dificuldades operacionais para a implementação de um programa de controle baseado na estratégia avaliada.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral leishmania infantum cães prevenção de doenças seguimentos
Documentos Relacionados
- Avaliação do controle de flebotomíneos (Diptera, Psychodidae) usando cipermetrina em área endêmica para leishmaniose visceral, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
- Uso de serviços odontológicos de forma regular na população de Montes Claros, MG, Brasil
- Leishmaniose visceral: estudo de flebotomíneos e infecção canina em Montes Claros, Minas Gerais
- Prevalência e fatores associados à asma em escolares de Montes Claros, MG, Brasil
- Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral humana e canina em Montes Claros, Estado de Minas Gerais, Brasil, entre 2007 e 2009