Diferenciais de utilização do cuidado de saúde no sistema suplementar brasileiro
AUTOR(ES)
Andrade, Monica Viegas, Maia, Ana Carolina
FONTE
Estudos Econômicos (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
Este artigo investiga os diferenciais de utilização de serviços no sistema de saúde brasileiro a partir de uma análise contrafactual utilizando os dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar de 1998 e 2003. Duas variáveis de utilização do cuidado médico foram selecionadas: consultas médicas e dias de internação. Os resultados sugerem a presença de sobreutilização para os dois tipos de cuidado, mas a magnitude desse diferencial é mais elevada para consultas do que para internações: para consultas, verificamos que os indivíduos que têm plano de saúde utilizam, em média, 25% a mais do que utilizariam se estivessem no sistema de saúde público e, para internações, esse diferencial está no intervalo de 8 a 15%. Para contornar a endogeneidade entre as decisões de ter plano de saúde e de utilização propomos três procedimentos. Os resultados são bastante robustos e estão em consonância com a evidência empírica internacional.
ASSUNTO(S)
risco moral sistemas de saúde demanda por serviços de saúde
Documentos Relacionados
- Custo-efetividade da saxaglipitina no sistema de saúde suplementar brasileiro
- Custo da fratura osteoporótica de fêmur no sistema suplementar de saúde brasileiro
- Padrões de utilização de atendimento médico-ambulatorial no Brasil entre usuários do Sistema Único de Saúde, da saúde suplementar e de serviços privados
- Cirurgia bariátrica: mortalidade, utilização de serviços e custos. Estudo de caso em uma grande operadora do sistema de saúde suplementar no Brasil
- Análise de custo-efetividade do ácido zoledrônico na prevenção da fratura osteoporótica proximal de fêmur no cenário do Sistema Suplementar de Saúde Brasileiro