Diferenças sazonais de quedas e fraturas em idosos gaúchos
AUTOR(ES)
Caberlon, Iride Cristofoli, Bós, Ângelo José Gonçalves
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo Quedas e fraturas em pessoas idosas representam um problema relevante de saúde pública. Ambas vêm associadas a elevados índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional, institucionalização do idoso e óbito precoce. O objetivo deste estudo foi investigar quedas e fraturas em idosos, residentes em municípios da região metropolitana e serra gaúcha do Rio Grande do Sul, analisando fatores associados, sazonalidade e gravidade. Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, descritivo-analítico, quantitativo, com dados secundários, em idosos atendidos por queda entre primeiro de janeiro a 31 de dezembro de 2010, em unidades de Atendimento de Urgência e Emergência do SUS. A amostra foi de 6.556 idosos atendidos por queda, dos quais 71% eram mulheres, 26,8% dos atendimentos ocorreram no inverno, 30% dos que caíram fraturaram, sendo 32% em mulheres contra 28% em homens (p < 0,0001). O local da queda foi registrado somente em 17,2% dos boletins, sendo 58% fora do domicílio. O inverno foi a estação do ano com 34% de fraturas confirmadas (p = 0,0002), sendo 26,3% com gravidade severa. Como a maioria das quedas e suas consequências podem ser prevenidas e evitadas, urge criar programas e ações multifatoriais de intervenção.
ASSUNTO(S)
quedas fraturas ósseas fatores de risco associados sazonalidade gravidade da queda saúde do idoso
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