Diferenças na composição e na riqueza de parasitas gastrointestinais de pequenos roedores (Cricetidae, Rodentia) em uma área continental e uma insular de Floresta Atlântica em Santa Catarina, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-08

RESUMO

Parasitas gastrointestinais de roedores silvestres foram estudados pela primeira vez na Ilha de Santa Catarina em 1987. Desde então, nenhum outro estudo nessa área foi realizado no Estado. O objetivo do presente estudo foi identificar parasitas intestinais de roedores silvestres de Santo Amaro da Imperatriz e da Ilha de Santa Catarina, bem como comparar a composição e a riqueza da comunidade de parasitas gastrointestinais de ambas as áreas. A análise das fezes dos animais capturados foi realizada por meio do método de sedimentação espontânea (HJP) e por microscopia óptica. Nas duas áreas, foram capturadas as espécies de roedores Akodon montensis, Euryoryzomys russatus, Oligoryzomys nigripes e Nectomys squamipes. Em Santo Amaro da Impetratiz, observou-se a seguinte prevalência de parasitoses: A. montensis (51%), E. russatus (62%), O. nigripes (53%) e N. squamipes (20%). Diferentemente, em Florianópolis, as frequências de parasitoses foram: A. montensis (43%), E. russatus (59%), O. nigripes (30%) e N. squamipes (33%). Os parasitos encontrados pertencem aos grupos: Hymenolepis sp., Longistriata sp., Strongyloides sp., Hassalstrongylus sp., Syphacia sp., Trychomonas sp., Ancilostomatidae,Trichuridae, Oxyuridae e Eucoccidiorida. Foi possível observar que os roedores da área localizada no continente (Santo Amaro da Imperatriz) possuem uma comunidade de parasitas gastrointestinais mais rica (10.6 ± 0.7; p < 0.01) e diversa (p = 0.001) do que a comunidade presente na Ilha de Santa Catarina (6.9 ± 0.5).

ASSUNTO(S)

biogeografia unidade de conservação desterro parque estadual da serra do tabuleiro

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