Dietas compostas por palma forrageira "in natura", resíduo de vitivinícola e diferentes níveis de uréia para caprinos.

AUTOR(ES)
FONTE

CONGRESSO NORDESTINO DE PRODUÇÃO ANIMAL

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O objetivo desse trabalho foi determinar o consumo de matéria seca (CMS), de matéria orgânica (CMO), de proteína bruta (CPB), de fibnra em detergente neutro (CFDN), de carboidratos totais (CCHOT), de carboidratos não fibrosos (CCNF) e de nutrientes digestíveis totais (CNDT) para avaliar os efeitos da adição de diferentes níveis de uréia em dietas compostas por palma forrageira "in natura" (40%) e resíduo desidratado de vitivinícolas (60%). Foram utilizados quatro níveis de uréia, 0%, 0,5%, 1% e 1,5%. Usaram-se 24 caprinos sem padrão racial definido, castrados e distribuídos em delineamento experimental de seis blocos casualizados, o peso vivo (PV) foi o fator de controle. Houve efeito linear crescente (P<0,05) no CMS, CMO, CPB e CFDN em kg/dia, em porcentagem do peso vivo (%PV) e em gramas em relação ao peso metabólico (g/PVO,75) com o aumento dos níveis de uréia na dieta. Consumo linear crescente foi constatado em NDT e CHOT para %PV e g/PV0,75 e em CCNF para g/PV0,75. Não houve diferença significativa (P>0,05) no consumo de NDT e CHOT em kg/dia e CCNF em kg/dia e %PV. O consumo de extrato etéreo não foi significativo (P>0,05), apresentando médis de 0,03 kg/dia, 0,17 % PV e 3,54 g/PV0,75, apesar do aumento no consumo da matéria seca. Os níveis crescentes de uréia nas dietas incrementaram as ingestões de nutrientes, porém não foram suficientes para promover aumento no ganho de peso, principalmente, devido ao baixo aporte energético.

ASSUNTO(S)

caprino dieta nitrogênio não protéico nnp subprodutos cactáceas

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