Dietary total antioxidant capacity as a preventive factor against depression in climacteric women

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

23/09/2019

RESUMO

RESUMO Depressão é caracterizada por causar sofrimento físico ou psicológico e em muitos casos pode levar ao suicídio. Objetivo: avaliar a prevalência de depressão e sua possível relação com a capacidade antioxidante total da dieta (DTAC) e parâmetros nutricionais em mulheres climatéricas participantes de um programa universitário de extensão em uma cidade do sul do Brasil. Métodos: os dados foram obtidos por meio de questionários e medidas antropométricas. A dieta foi avaliada através de um recordatório alimentar de 24 horas. O Inventário de Depressão de Beck (BDI) foi usado para avaliar a intensidade dos sintomas de depressão. Resultados: a DTAC da população variou de 435,60 a 4502,62 mg VCE/dia. Entre os alimentos/bebidas antioxidantes mais ingeridos, o café destacou-se em primeiro. Os polifenóis mostraram estar diretamente ligados à capacidade antioxidante dos alimentos in natura (r=0,905; p=0,0001). A prevalência de depressão na população foi de 44%, e as mulheres depressivas apresentaram menores níveis de ingestão de polifenóis (p=0,022; Cohen's d=0,80) e vitaminas B6 (p=0,038; Cohen's d=0,65), A (p=0,044; Cohen's d=0,63) e C (p=0,050; Cohen's d=0,61). Houve uma correlação negativa significativa entre os escores do BDI e a ingestão de polifenóis (r=-0,700; p=0,002). Conclusão: estes resultados podem contribuir para uma melhor compreensão da ingestão dietética recomendada de antioxidantes como adjuvante na prevenção da depressão feminina.ABSTRACT Depression is characterized by physical or psychological distress and in many cases can lead to suicide. Objective: to assess the prevalence of depression and its possible relationship with dietary total antioxidant capacity (DTAC) and nutritional parameters in climacteric women participating in an extension university program in a Southern Brazilian city. Methods: data were obtained through questionnaires and anthropometric measurements. Diet was assessed using a 24-hour dietary recall. The Beck Depression Inventory (BDI) was used to assess the intensity of symptoms of depression. Results: DTAC of the population ranged from 435.60 to 4502.62 mg VCE/day. Among the most consumed antioxidant food/beverages, coffee ranked highest. Polyphenols were found to be directly linked to the antioxidant capacity of fresh foods (r=0.905; p=0.0001). Prevalence of depression in the population was 44%, and depressed women had lower intake levels of polyphenols (p=0.022; Cohen's d=0.80), and vitamin B6 (p=0.038; Cohen's d=0.65), vitamin A (p=0.044; Cohen's d =0.63), and vitamin C (p=0.050; Cohen's d =0.61). There was a significant negative correlation between BDI scores and polyphenol intake (r=-0.700; p=0.002). Conclusion: these results may contribute to a better understanding of the recommended dietary antioxidant intake as an adjuvant for preventing depression in women.

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