Dialogia do riso: um novo conceito que introduz alegria para a promoção da saúde apoiando-se no diálogo, no riso, na alegria e na arte da palhaçaria
AUTOR(ES)
Matraca, Marcus Vinicius Campos, Wimmer, Gert, Araújo-Jorge, Tania Cremonini de
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-10
RESUMO
Apresentamos e debatemos a Dialogia do Riso, um conceito baseado na prática da educação popular em saúde desenvolvida com alegria. Saúde entendida como um recurso para a vida e não como um objetivo de viver; promoção da saúde como uma reação positiva que leva a uma percepção ampliada, integrada, complexa e intersetorial: articula ambiente, educação, pessoas, estilo e qualidade de vida. O riso pode então ser incorporado como ferramenta de promoção da saúde, tese que defendemos. Para isso apresentamos considerações sobre o diálogo, o riso, a alegria e o palhaço, conceituando a Dialogia do Riso. O diálogo, fala entre duas ou mais pessoas para entendimento de alguma ideia mediada pela comunicação, é uma metodologia de reflexão conjunta, que visa melhorar a produção de novas ideias e compartilhar significados, essência da comunicação. O riso é um fenômeno universal, condicionado a aspectos da cultura, da filosofia, da história e da saúde; é dialógico, porque, através do humor nos deparamos com a comédia e o escárnio que existe por traz de cada riso, um código de comunicação inerente à natureza humana. Arrolamos argumentos para defender a alegria como estratégia para a promoção da saúde, e adotamos o palhaço, e usamos sua arte como ferramenta educacional que pode ser integrada como tecnologia social.
Documentos Relacionados
- Artigo explora a dialogia do riso como ferramenta para a promoção da saúde
- O pensamento e o riso: a transformação do riso em conceito filosófico
- O riso, seus poderes e perigos: um estudo da discursivização do riso e da materialização do poder na sátira gregoriana
- Riso, cultura e educação : imagens do primeiro riso
- O riso, seus poderes e perigos: um estudo da discursivizaÃÃo do riso e da materializaÃÃo do poder na sÃtira gregoriana