Diagnóstico pré-natal de infecção congênita por rubéola, em São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Curti, Suely Pires, Figueiredo, Cristina Adelaide, Oliveira, Maria Isabel de, Andrade, Joelma Queiroz, Zugaib, Marcelo, Pedreira, Denise Araújo Lapa, Durigon, Edison Luiz
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-10
RESUMO
Objetivo: a rubéola, durante os primeiros estágios da gravidez, pode levar a graves defeitos congênitos, conhecidos como síndrome da rubéola congênita (SRC). Amostras de gestantes com sintomas e suspeitas da rubéola congênita foram coletadas entre 1996 e 2008. Métodos: um total de 23 amostras de fluido amniótico, 16 amostras de sangue fetal, um produto da concepção e uma placenta foram analisados por sorologia e PCR. Resultados: todas as gestantes apresentaram sorologia positiva para IgG/IgM para o vírus da rubéola. Entre os recém-nascidos, 14 apresentaram anticorpos IgG positivos e 11 foram os anticorpos IgM positivos. Das 25 amostras analisadas neste estudo, 24 eram positivas por RT-PCR. Alterações na ultrassonografia foram encontradas em 15 (60%) dos 25 fetos infectados com o vírus da rubéola. Morte fetal e aborto espontâneo foram reportados em 10 (40%) dos 25 casos analisados. O vírus da rubéola foi amplificado por PCR em todos os fetos que apresentaram alterações na ultrassonografia, compatíveis com a rubéola. Morte fetal e aborto foram relatados em 10 dos 25 casos analisados. Conclusão: os resultados mostraram que os ensaios moleculares são ferramentas importantes para o diagnóstico precoce da rubéola e da síndrome da rubéola congênita.
ASSUNTO(S)
ultrassonografia pré-natal síndrome da rubéola congênita líquido amniótico diagnóstico, rt-pcr; sorologia
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