Diagnóstico da leishmaniose visceral humana assintomática em uma área urbana do Estado de Minas Gerais, usando métodos sorológicos e biologia molecular
AUTOR(ES)
Moreno, Elizabeth Castro, Melo, Maria Norma, Lambertucci, José Roberto, Serufo, José Carlos, Andrade, Antero S.R., Antunes, Carlos Maurício F., Genaro, Odair, Carneiro, Mariângela
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-10
RESUMO
Um estudo seccional de base populacional foi desenvolvido no município de Sabará, região sudeste do Brasil, para identificar a leishmaniose visceral humana assintomática em uma área urbana de baixa prevalência da doença. Foi coletado sangue em papel filtro (n=1.604 moradores), sendo examinados pela reação de imunofluoresência indireta, ensaio imunoenzimático e teste imunocromatográfico (strip test). As taxas de prevalência da infecção variaram de 2,4 a 5,6%, dependendo do teste utilizado. Um ano depois foi coletado sangue venoso de um subgrupo de 226 participantes (102 soropositivos e 124 soronegativos). Os testes realizados foram IFAT, ELISA, rk39-ELISA, reação em cadeia da polimerase e hibridização com sonda específica para o complexo Leishmania donovani. Não foi observado nenhum sinal clínico ou sintoma de leishmaniose. Usando a hibridização como teste de referência, a sensibilidade e especificidade dos testes sorológicos foram, respectivamente: 24.8 e 71% (ELISA); 26,3 e 76,3% (rk39-ELISA); 30,1 e 63,4% (IFAT). Devido a discordâncias, diferentes critérios foram testados para definir a presença da infecção e a hibridização deveria ser considerada em estudos epidemiológicos.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral assintomática leishmania chagasi taxa de prevalência diagnóstico hibridização
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