Diagnóstico da esteatose hepática pela tomografia computadorizada de abdome com meio de contraste intravenoso
AUTOR(ES)
Monjardim, Rodrigo da Fonseca, Costa, Danilo Manuel Cerqueira, Romano, Ricardo Francisco Tavares, Salvadori, Priscila Silveira, Santos, Jaime de Vargas Conde dos, Atzingen, Augusto Castelli Von, Shigueoka, David Carlos, D'Ippolito, Giuseppe
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Objetivo Comparar a capacidade diagnóstica para esteatose hepática utilizando-se a fase portal com método simplificado de cálculo com a fase sem contraste na tomografia computadorizada de abdome. Materiais e Métodos Foi realizado estudo retrospectivo em 150 pacientes submetidos a tomografia computadorizada de abdome sem e com contraste intravenoso, 100 deles com esteatose hepática e 50 controles. Para diagnóstico de esteatose hepática na fase portal considerou-se um resultado < 104 UH aplicando-se a fórmula [L - 0,3 × (0,75 × P + 0,25 × A)] / 0,7, onde L, P e A representam a atenuação hepática, da veia porta e da aorta, respectivamente. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos, utilizando-se a tomografia computadorizada sem contraste intravenoso como padrão de referência. Resultados O método simplificado de cálculo para o diagnóstico de esteatose hepática na fase portal mostrou sensibilidade de 100%, especificidade de 36%, valor preditivo negativo de 100% e valor preditivo positivo de 75,8%. A taxa de falso-positivos foi 64%. Não foram encontrados falso-negativos. Conclusão A utilização da fase portal apresenta elevada sensibilidade para o diagnóstico de esteatose hepática, quando comparada à fase sem contraste da tomografia computadorizada de abdome. Por outro lado, o método apresenta baixa especificidade.
ASSUNTO(S)
fígado gorduroso esteatose hepática hepatopatias tomografia tomografia computadorizada multidetectores meios de contraste
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