Diagnóstico da esteatose hepática pela tomografia computadorizada de abdome com meio de contraste intravenoso

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

Objetivo Comparar a capacidade diagnóstica para esteatose hepática utilizando-se a fase portal com método simplificado de cálculo com a fase sem contraste na tomografia computadorizada de abdome. Materiais e Métodos Foi realizado estudo retrospectivo em 150 pacientes submetidos a tomografia computadorizada de abdome sem e com contraste intravenoso, 100 deles com esteatose hepática e 50 controles. Para diagnóstico de esteatose hepática na fase portal considerou-se um resultado < 104 UH aplicando-se a fórmula [L - 0,3 × (0,75 × P + 0,25 × A)] / 0,7, onde L, P e A representam a atenuação hepática, da veia porta e da aorta, respectivamente. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos, utilizando-se a tomografia computadorizada sem contraste intravenoso como padrão de referência. Resultados O método simplificado de cálculo para o diagnóstico de esteatose hepática na fase portal mostrou sensibilidade de 100%, especificidade de 36%, valor preditivo negativo de 100% e valor preditivo positivo de 75,8%. A taxa de falso-positivos foi 64%. Não foram encontrados falso-negativos. Conclusão A utilização da fase portal apresenta elevada sensibilidade para o diagnóstico de esteatose hepática, quando comparada à fase sem contraste da tomografia computadorizada de abdome. Por outro lado, o método apresenta baixa especificidade.

ASSUNTO(S)

fígado gorduroso esteatose hepática hepatopatias tomografia tomografia computadorizada multidetectores meios de contraste

Documentos Relacionados