Diagnóstico clínico e radiográfico de luxação traumática da articulação atlanto-occipital em dois cães

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

A luxação da articulação atlanto-occipital é considerada uma afecção incomum no homem e nos animais. Radiografias laterais são recomendadas para o diagnóstico. No entanto, estão sujeitas a erros relacionados ao ângulo de radiação, ao alvo da imagem, à distância e à sobreposição óssea. Objetivou-se neste relato descrever os achados clínicos e radiográficos de dois cães com luxação traumática da articulação atlanto-occipital que apresentavam tetraparesia, dor cervical cranial, incapacidade de elevar a cabeça e déficits de nervos cranianos. No primeiro animal, observaram-se deslocamento craniodorsal do processo articular do atlas em relação a um dos côndilos do occipital, ausência de sobreposição dos forames vertebrais laterais e sobreposição do côndilo do occipital ao processo articular do atlas, no lado direito, caracterizando uma luxação unilateral. No segundo animal, observou-se deslocamento craniodorsal dos processos articulares do atlas em relação aos côndilos do occipital, com sobreposição dos forames vertebrais laterais e ausência de visibilização dos côndilos do occipital em virtude da projeção cranial dos processos articulares do atlas em direção ao crânio, caracterizando luxação bilateral. Conclui-se que o exame radiográfico simples, nas projeções laterolateral e ventrodorsal, apesar da dificuldade de ser interpretado, é eficiente para confirmar o diagnóstico da luxação atlanto-occipital traumática, tanto a simétrica quanto a assimétrica.

ASSUNTO(S)

junção craniocervical luxação critério radiodiagnóstico

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