DEVELOPMENT BY HPLC-DAD METHOD FOR THE DETERMINATION IN ESPILANTOL SPILANTHES ACMELLA (L.) MURRAY / DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO POR CLAE-DAD PARA DETERMINAÇÃO DE ESPILANTOL EM SPILANTHES ACMELLA (L.) MURRAY

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Spilanthes acmella (L.) Murray (Asteraceae) é uma planta nativa da América do Sul conhecida popularmente como jambú. Esta planta é usada como condimento em pratos típicos da Região Norte como o tacacá e o pato no tucupi e tem aplicação na medicina tradicional para tratar dor de dente, estomatite e doenças da garganta. Além disso, várias propriedades terapêuticas foram relatadas para S. acmella tais como antiviral, antibacteriana, anti-séptica, diurética, antiinflamatória e cicatrizante. Espilantol é o constituinte majoritário das flores desta espécie, o qual está associado a várias atividades biológicas: analgésica, larvicida, inseticida, antimicrobiana, fungicida, etc. Atualmente, extratos de jambú e o espilantol são usados como ingredientes para cosmético antienvelhecimento. Diante do exposto, este trabalho relata o desenvolvimento de um método analítico por CLAE-DAD para determinação de espilantol em amostras de S. acmella. Neste estudo foram utilizadas amostras dos acessos de S. acmella (planta inteira fresca e suas partes: folhas, caules e inflorescências frescas e secas) cultivadas e coletadas no Campus Rural da UFS. As condições de análise utilizando o sistema CLAE-DAD Shimadzu LC 20A Prominence foram: coluna analítica C18 Luna (250 mm x 4,6mm, 5 m) Phenomenex; eluição gradiente no modo reverso, utilizando como fase móvel MeOH(B): H2O(A): 85% (A) por 6 min., 85-100% (A) por 1 min., 100% (A) por 5 min.; 100-85% (A) por 1 min.; 85% (A) por 10 min; vazão 1,0 mL/min; volume de injeção 25 μL e os cromatogramas obtidos em =230 nm. Espilantol foi usado como padrão de referência (tr=5,1 min). O método foi validado conforme RE no 899/03 (ANVISA). A linearidade foi determinada pela curva de padrão externo (r2=0,9997) e por adição de padrão (r2=0,9995). O limite de quantificação e de detecção foram 0,7 e 0,1 μg/mL, respectivamente. A repetibilidade apresentou coeficientes de variação (CV%) entre 0,21 a 2,85% e a exatidão, expressa como percentual de recuperação, variou de 100,2 a 103,3%. O método foi aplicado em 41 amostras de S. acmella incluindo amostras oriundas de melhoramento genético. As amostras da flores seca e do acesso J-05 apresentaram o maior teor de espilantol (101,2 μg/mL e 120,5 g/mL, respectivamente). Esse trabalho apresenta uma contribuição ao controle de qualidade de extratos de S. acmella.

ASSUNTO(S)

clae-dad spilanthol spilanthes acmella hplc-dad asteraceae quimica spilanthes acmella asteraceae espilantol

Documentos Relacionados