Development and optimization of self microemulsifying drug delivery of domperidone
AUTOR(ES)
Laddha, Pankaj, Suthar, Vrunda, Butani, Shital
FONTE
Braz. J. Pharm. Sci.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo desenvolver sistemas de liberação auto-microemulsificantes (Self-Microemulsifying Drug Delivery System - SMEDDS) de domperidona, agente antiemético, classe II, segundo o sistema de classificação Biofarmacêutica, para melhorar sua dissolução in vitro. Estudo foi realizado para identificar os componentes que revelaram maior solubilidade da domperidona. Determinaram-se os diagramas de fase ternários para esses componentes selecionados tendo em vista a identificação da região de formação da microemulsão. O planejamento experimental foi empregado para otimizar os SMEDDS líquidos, utilizando as seguintes variáveis de formulação: a fase oleosa X1 (ácido oleico), o agente tensoativo X2 (Labrasol) e co-tensoativo X3 (Transcutol HP). Os SMEDDS líquidos foram avaliados quanto às seguintes características: tamanho da gota, tempo de emulsificação,% de transmitância e liberação do fármaco. O estudo de estabilidade foi realizado a 40 °C/75% de umidade relativa. A formulação foi convertida em forma sólida por sua adsorção em Aerosil 300. Os SMEDDS sólidos foram avaliados e comparados com SMEDDS líquidos e a formulação comercializada. O ácido oléico foi selecionado para a fase oleosa, Labrasol como agente tensoativo e Transcutol como co-tensoativo para a formulação de SMEDDS. O lote otimizado mostrou os melhores resultados: menor tamanho de gota (<170 nm), menor tempo de emulsificação (<40 segundos), e de liberação do fármaco (> 85% em 15 min). Além disso, a formulação otimizada manteve-se estável no período de 3 meses. Os SMEDDS sólidos contendo Aerosil 300 apresentaram boas propriedades de fluxo e uniformidade de conteúdo do fármaco. O estudo de difração de raios-X revelou que o fármaco cristalino foi convertido para a forma amorfa, nos SMEDDS sólidos. A velocidade de dissolução do fármaco a partir dos SMEDDS sólidos foi significativamente maior, quando comparado ao fármaco livre e à formulação de comprimidos comercial. Os resultados demonstram o potencial dos SMEDDS como meio para melhorar a solubilidade, a dissolução e, consequentemente, a biodisponibilidade da domperidona.
ASSUNTO(S)
domperidona/liberação automicroemulsificante sistemas de liberação automicroemulsificante sistema de classificação biofarmacêutica
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