Deve-se retribuir? Gratidão e dívida simbólica na infância
AUTOR(ES)
Castro, Fernanda Maria Palhares, Rava, Paula Grazziotin Silveira, Hoefelmann, Tatiana Buchabqui, Pieta, Maria Adélia Minghelli, Freitas, Lia Beatriz de Lucca
FONTE
Estudos de Psicologia (Natal)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
O objetivo deste estudo foi investigar se, para as crianças, haveria obrigação de retribuir um favor, enfocando-se as suas justificativas. Realizaram-se entrevistas individuais com 30 crianças, distribuídas em três grupos etários (5-6, 7-8 e 11-12 anos). Utilizou-se uma história na qual um adulto (benfeitor) ajuda uma criança (beneficiário) e investigou-se se o beneficiário deveria retribuir o favor. Os resultados indicaram uma evolução na forma como as crianças concebem a obrigação de retribuir: (a) todas as crianças de 5-6 anos enfocaram consequências para o benfeitor; (b) esse tipo de justificativa diminui com a idade; (c) a retribuição para evitar o juízo alheio negativo foi a explicação mais encontrada entre as crianças a partir dos 7 anos; (d) a retribuição como um bem moral apareceu apenas entre as crianças de 11-12 anos. Este trabalho contribui para a compreensão das diferenças entre gratidão e obrigação e traz subsídios para intervenções educativas.
ASSUNTO(S)
desenvolvimento moral gratidão crianças
Documentos Relacionados
- Deve-se individualizar a nutrição parenteral pediátrica?
- Deve-se investigar o achado de diverticulose?
- Deve-se realizar antibioticoterapia profilática em mordeduras por animais?
- Quantas vezes e em que período gestacional deve-se solicitar ultrassonografia obstétrica?
- Deve-se investigar os contatos de indivíduos diagnosticados com tuberculose extrapulmonar?