Deve-se corrigir o valor do Índice de Massa Corporal pelo comprimento relativo do tronco em estudos de prevalência de doenças crônicas em nipo-brasileiros?
AUTOR(ES)
Ribeiro, Adriana Bouças, Gimeno, Suely Godoy Agostinho, Andreoni, Solange, Ferreira, Sandra Roberta Gouveia
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-08
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo verificar o grau de concordância entre as classificações do estado nutricional segundo os valores do índice de massa corporal (IMC) e o IMC corrigido (IMCc). Utilizou-se dados de estudo transversal realizado entre nipo-brasileiros. Na análise estatística dos dados foram obtidas as prevalências de doenças crônicas, a estatística kappa e o coeficiente de correlação linear de Pearson. Observou-se que 5,9% dos nipo-brasileiros foram discordantes quanto às classificações pelo IMC e IMCc. O valor da estatística kappa ponderado (0,94; p = 0,000) indicou boa concordância entre as classificações. Prevalências semelhantes de doenças crônicas foram obtidas para os indivíduos com excesso de peso classificados segundo estes dois índices. Valores semelhantes para os coeficientes de correlação linear de Pearson foram obtidos entre esses índices e as medidas de circunferência de cintura e as medidas de gordura corporal. Estes resultados sugerem que, provavelmente, a correção do IMC pelo comprimento relativo do tronco seja desnecessária para esses indivíduos.
ASSUNTO(S)
Índice de massa corporal antropometria doenças crônicas nipo-brasileiros
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