Determination of catechin in green tea using a catechol oxidase biomimetic sensor

AUTOR(ES)
FONTE

Journal of the Brazilian Chemical Society

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Um sensor biomimético catecol oxidase, baseado em um novo complexo cobre(II) foi desenvolvido para determinação de catequina em chá verde e os resultados comparados com os obtidos por eletroforese capilar. O complexo dinuclear de cobre(II) [Cu2(HL)(µ-CH3COO)](ClO4), contendo o ligante N,N-[bis-(2-piridilmetil)]-N',N'-[(2-hidroxibenzil)(2-hidroxi-3,5-di-tert-butilbenzil)]-1,3-propanodiamino-2-ol (H3L), foi sintetizado e caracterizado por IV, ¹H RMN e análise elementar. As melhores condições para otimização do sensor biomimético foram estabelecidas por voltametria de onda quadrada. O melhor desempenho desse sensor foi obtido em 75:15:10% (m/m/m) de pó de grafite:nujol:complexo de cobre(II), tampão fosfato 0,05 mol L-1 (pH 7,5) e freqüência, amplitude de potencial, incremento em 30 Hz, 80 mV, 3,3 mV, respectivamente. A curva analítica foi linear na faixa de concentração 4,95 × 10-6 a 3,27 × 10-5 mol L-1 (r=0,9993) com limite de detecção de 2,8 × 10-7 mol L-1. Esse sensor biomimético demonstrou longo tempo de estabilidade (9 meses; 800 determinações) e reprodutibilidade com um desvio padrão relativo de 3,5%. A recuperação da catequina em amostras de chá verde variou de 93,8 a 106,9% e a determinação, comparada com a obtida usando eletroforese capilar, mostrou-se aceitável a um nível de confiança de 95%.

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