Determinação dos teores de colesterol em carnes, ovos e massas com ovos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1992

RESUMO

Foram determinados pelo método colorimétrico de Bohac et_ al. (1988) os teores de colesterol em carnes de frango, suína e bovina Os valores obtidos para frango cru foram, em média, 58 ± 10, 80 ± 9 e 104 ± 5 mg/100g para carne branca, escura e pele, respectivamente Em frango assado os teores foram 75 ± 17, 124 ± 20 e 139 ± 37 mg/100g para carne branca, escura e pele, respectivamente. As concentrações de colesterol em diferentes cortes de carne suína crua foram em média respectivamente de 49 ± 5, 49 ± 7, 50 ± 6 e 54 ± 6 mg/100g para bisteca, lombinho, pernil e toucinho. Os valores correspondentes para a carne suína cozida foram 97 ± 6, 69 + 12, 82 ± 8 e 56 ± 6 mg/100g, respectivamente Para a carne bovina crua, os teores foram em média 51 ±6, 56 ± 6, 50 ± 4, 52 ± 4 e 51 ± 6 mg/100g para contrafilé, coxão duro, coxão mole, músculo e peito, respectivamente Para contrafilé e músculo cozido foram encontrados os valores de 66 ± 6 e 67 ± 4 mg/100g, respectivamente As perdas por cozimento, calculadas em base seca, foram muito pequenas e em alguns casos desprezíveis. O teor médio de colesterol obtido para ovo foi 190 ± 19 mg/ovo ou 10 ± 1 mg/g de gema pelo método por CLAE . O método colorimétrico recomendado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL.) superestimou os valores (311 ± 16 mg/ovo ou 17 ± 1 mg/g de gema), enquanto que o de Bohac et al, deu resultados (204 ± 18 mg/ovo ou 11 ± 1 mg/g de gema) sem diferença significativa com o de CLAE. Avaliando o uso do teor de colesterol como índice da quanti¬dade de ovo em massas, os métodos colorimétricos (IAL e Bohac et al.) superestimaram os teores de colesterol e, consequentemente, a quantidade de ovo adicionada em todas as massas analisadas. Já o método por CLAE revelou que as massas analisadas continham quantidade de ovo abaixo do mínimo exigido pela legislação vigente.

ASSUNTO(S)

colesterol alimentos de origem animal

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