Determinação do sexo atraves da curva frontal e apofise mastoidea

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1998

RESUMO

Os médicos e Odonto-Legistas, por vezes, recebem para análise pericial crânios, ou partes deles, sem outros ossos do esqueleto humano. Neste tipo de perícia, deve-se levar em consideração se o material a ser examinado refere-se a um crânio íntegro, com mandíbula e unidades dentárias, crânio fraturado ou, ainda, se apenas alguns ossos isolados deste segmento do esqueleto. O presente trabalho foi proposto com a intenção de se verificar a possibilidade da determinação ou diagnóstico do sexo, através do comprimento da curva frontal e da apófise mastoidea. Foram estudados 151 crânios, sendo 94 masculinos e 57 femininos. Todos os crânios eram de procedência, sexo e idade conhecidos com absoluta segurança e permaneceram inumados por um período de aproximadamente 3 (três) anos. As peças examinadas eram de pessoas indigentes ou que pertenceram a indivíduos cujas famílias não reclamaram os ossos no período estabelecido pela instituição (Cemitério), e cujo destino final era o forno crematório ou ossário. Todos os crânios examinados eram de indivíduos que, à data do óbito, contavam com mais de vinte anos d e idade. Os resultados permitiram estabelecer uma fórmula para diagnóstico do sexo, com índice de acerto da ordem de 80,30/0 ou ainda pelo uso da média mais o intervalo de confiança estabelecido com probabilidade de acerto em torno de 950/0. Estes procedimentos para determinação do sexo podem ser utilizados, com segurança, pelos Institutos Médico-Legais ou Serviços de Antropologia Forense, com a vantagem de terem sido realizados em amostragem nacional.

ASSUNTO(S)

cranio sexo

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