Determinação de ensaios de toxicidade, índice de estado trófico e parâmetros físico-químicos no Rio Piracicaba e no Córrego Itapeva

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ambient. Água

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-04

RESUMO

Atividades antrópicas causam grandes impactos em ambientes aquáticos, provocando alterações na biodiversidade e no ambiente. Na tentativa de determinar níveis de poluição foram definidos parâmetros físicos e químicos, índice de estado trófico e testes de toxicidade com organismos. O Rio Piracicaba é um importante corpo d'agua que recebe despejos de xenobióticos de origem agropecuária, industrial e doméstica. Estes poluentes são lançados de forma direta ou são provenientes de córregos que deságuam nesse rio, como o córrego Itapeva. Os objetivos deste trabalho foram analisar o fator de toxicidade para Daphnia magna (FTD), índice de estado trófico (IET), pH, condutividade, temperatura e oxigênio dissolvido no Rio Piracicaba e córrego Itapeva a partir de uma coleta mensal nos meses de maio a agosto de 2011. No Rio Piracicaba não foi encontrada toxicidade, e nos meses de maio, junho e agosto, os FTD foram de 1, 8 e 1, respectivamente. A IET variou de mesotrófico a eutrófico no Rio e no Córrego de ultraoligotrófico a mesotrófico. A condutividade média para o Córrego Itapeva foi de 479,5 μS.cm-1 e para o Rio Piracicaba foi de 219,8 μS.cm-1. O oxigênio dissolvido no Rio Piracicaba variou de 6,89 a 11,36 mg.L-1 e no Córrego Itapeva de 0,92 a 6,31 mg.L-1. Com base nos resultados, ambos os corpos hídricos apresentavam-se no momento como eutróficos, e o Córrego do Itapeva foi classificado como impróprio para a manutenção da vida aquática.

ASSUNTO(S)

contaminação ambiental fator de toxicidade testes ecotoxicológicos vida aquática

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