DETERMINAÇÃO DAS DEFORMAÇÕES RESIDUAIS LONGITUDINAIS DECORRENTES DAS TENSÕES DE CRESCIMENTO EM Eucalyptus spp. / DETERMINATION OF LONGITUDINAL RESIDUAL DEFORMATION DUE TO THE STRESS OF GROWTH IN Eucalyptus spp.
AUTOR(ES)
Rafael Beltrame
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de determinar as deformações residuais longitudinais (DRL), decorrentes das tensões de crescimento em árvores em pé e vivas de diferentes clones de Eucalyptus spp. Para tanto, foram selecionados 12 clones do gênero Eucalyptus com 9 anos de idade, por meio da área basal (G), sendo, estes, plantados em um espaçamento 3,0 x 2,7 m . Para as medições das variáveis do estudo, foram selecionadas 12 árvores de cada clone, onde foram medidas as variáveis de densidade básica (DB), espessura de casca (EC), diâmetro a altura do peito (DAP) e altura total (H). As medições das deformações residuais longitudinais foram realizadas, em árvores vivas, com o auxílio do extensômetro (Growth Strain Gauge), pelo método CIRAD-Fôret. As leituras foram realizadas em quatro posições ao redor do tronco da árvore, seguindo a orientação do plantio (linha, entre linha). Evitou-se realizar as medições das DRL na presença de ventos, uma vez que, com o movimento da árvore, as forças de sustentação oscilam dentro do tronco, alterando o valor registrado no aparelho. Em relação aos níveis das DRL, os resultados obtidos no estudo indicaram que os clones apresentaram grande variações entre si, obtendo um valor médio considerado elevado quando comparado com a literatura. O clone 8 se destacou por apresentar os menores níveis de deformação, sendo considerado um ótimo material para programas de melhoramento genético. Já o clone 1, apresentou os maiores valores das DRL. Ocorreram variações das DRL, ao longo da circunferência do tronco das árvores, sendo mais acentuada na linha referente à posição Leste. Analisando as correlações entre as variáveis, verificou-se que as DRL apresentou correlações significativas com a EC, DAP e o volume da árvore em pé (VOL). A DB e H não se mostraram influentes sobre a deformação residual longitudinal. Para a DRL, foram ajustados modelos de regressão em função da EC, DAP, H e VOL para explicar o comportamento dessa variável para cada clone. Apenas para a DB não foi possível ajustar um modelo significativo.
ASSUNTO(S)
longitudinal residual strain extensometer eucalyptus spp. recursos florestais e engenharia florestal eucalyptus spp. tensão de crescimento growth stress extensômetro deformação residual longitudinal
ACESSO AO ARTIGO
http://coralx.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3117Documentos Relacionados
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