DeterminaÃÃo das fraÃÃes protÃicas e de carboidratos e estimativa do valor energÃtico e da digestÃo intestinal da proteÃna de forrageiras e resÃduos gerados no nordeste brasileiro / Determination of protein and carbohydrate fractions and estimated energy values and intestinal digestibility protein from forages and byproducts generated in northeast of brazil

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/09/2008

RESUMO

Objetivou-se com o presente estudo caracterizar as fraÃÃes de carboidratos e proteÃna e estimar o valor energÃtico e a digestibilidade intestinal da proteÃna nÃo-degradada no rÃmen de alimentos por intermÃdio da tÃcnica de trÃs estÃgios da algaroba (Prosopis juliflora), da canafÃstula (Pithecellobium multiflorum), da flor-de-seda (Calotropis procera), da jitirana (Ipomea sp.), do juazeiro (Zizyphus joazeiro), do mata-pasto (Senna obtusifolia), do sabià (Mimosa caesalpiniaefolia), da palma gigante (Opuntia fÃcus indica) e do xique-xique (Cereus gounellei) e dos subprodutos do abacaxi (Ananas comosus), da acerola (Malpighia emarginata), do caju (Anacardium occidentale), do coco (Cocos nucifera), do melÃo (Cucumis melo), do maracujà (Passiflora eduli), da uva (Vitis labrusca) e do urucum (Bixa orellana). Para obtenÃÃo do fracionamento dos carboidratos, de acordo com o sistema CNCPS, foram calculados os carboidratos totais, as suas fraÃÃes B2, C e os componentes solÃveis em detergente neutro. Foram determinadas as fraÃÃes potencialmente degradÃvel (B2) e nÃo-degradÃvel (C) da fibra em detergente neutro, corrigida para cinzas e proteÃna. Para determinaÃÃo das fraÃÃes nitrogenadas, foram analisados os compostos nitrogenados nÃo-protÃicos, nitrogÃnio solÃvel e insolÃvel em tampÃo borato-fosfato e nitrogÃnio protÃico insolÃvel em detergente neutro e em detergente Ãcido. Para a estimaÃÃo dos Nutrientes DigestÃveis Totais (NDT) foram utilizadas as equaÃÃes propostas pelo NRC (2001). Para a determinaÃÃo da digestibilidade intestinal da proteÃna nÃo-degradada no rÃmen, os alimentos foram inicialmente incubados no rÃmen de fÃmea bovina fistulada, por 16 horas para determinaÃÃo da ProteÃna nÃo-degradada no rÃmen (PNDR), sendo o resÃduo submetido à digestÃo com soluÃÃo de pepsina durante 1 hora, e soluÃÃo de pancreatina a 38ÂC durante 24 horas, cujos resÃduos foram analisados para nitrogÃnio total. Acerola e melÃo apresentaram substancial conteÃdo nitrogenado na fraÃÃo C o que reduziria a disponibilidade de N tanto para microrganismos do rÃmen quanto para o hospedeiro. As forrageiras estudadas apresentaram maiores proporÃÃes do nitrogÃnio nas fraÃÃes A e B2, consequentemente disponibilizando nitrogÃnio para bactÃrias fermentadoras de carboidratos fibrosos. O percentual de fraÃÃo C na acerola e no melÃo em detrimento da fraÃÃo B2 acarretaria maior efeito de repleÃÃo ruminal e diminuiÃÃo da disponibilidade energÃtica, por sua caracterÃstica de indigestibilidade ao longo do trato gastrointestinal, quando submetidos a ensaios de alimentaÃÃo para animais. Nas forrageiras nativas e nas adaptadas ao clima da regiÃo Nordeste foram observados valores de fraÃÃo A + B1 de 35,26 a 73,37%, para fraÃÃo B2, de 3,87% a 28,45% e para fraÃÃo C de 17,34 e 40,63%. As fraÃÃes A, B1, B2, B3 e C dos compostos nitrogenados apresentaram variaÃÃo de 9,84 a 42,33 %; 1,58 a 11,47%; 48,63 a 80,10%; 0,70 a 6,13% e 0,43 a 2,86%, respectivamente. As fraÃÃes de carboidratos dos subprodutos analisados variaram de 19,35 a 58,52%; 9,95 a 61,44% e 15,35 a 70,06 para A+B1, B2 e C, respectivamente; enquanto para os compostos nitrogenados variaram de 5,01 a 33,02%; 1,69 a 15,23%; 2,26 a 75,60%; 1,53 a 40,26% e 0,08 a 43,84% para fraÃÃes A, B1 B2, B3 e C, respectivamente. O NDT estimado das forrageiras variou de 48,30 a 65,42%, enquanto o dos subprodutos variou de 31,41 a 128,90%. A estimativa da PNDR das forragens variou de 13,37 a 83,6%, e dos subprodutos variou de 39,14 a 89,06%. A digestibilidade intestinal da PNDR das forragens variou de 26,09 a 80,68%, enquanto para os subprodutos variou de 22,26 a 76,82%. O sabià foi a forrageira que apresentou a maior DI e o maior teor de PNDRd, e a flor-de-seda os menores valores; enquanto para os subprodutos, o melÃo apresentou o maior valor para DI, entretanto o caju forneceu maior teor de PNDRd, enquanto o coco apresentou os mais baixos valores para DI e PNDRd

ASSUNTO(S)

zootecnia energia fraÃÃes de carboidratos proteÃna ruminantes tÃcnicas in vitro carbohydrate fractions energy in vitro technique crotein ruminant

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