Detecção sorológica e molecular de Babesia vogeli, Ehrlichia canis e Rickettsia spp. em cães do Estado do Maranhão, Nordeste do Brasil
AUTOR(ES)
Costa, Andréa Pereira da, Costa, Francisco Borges, Labruna, Marcelo Bahia, Silveira, Iara, Moraes-Filho, Jonas, Soares, João Fábio, Spolidorio, Mariana Granziera, Guerra, Rita de Maria Seabra Nogueira de Candanedo
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-03
RESUMO
Este estudo avaliou por métodos sorológicos e moleculares a exposição e infecção por agentes transmitidos por carrapatos (Babesia vogeli, Ehrlichia canis, and Rickettsia spp.) em 172 cães de áreas rurais e 150 cães de áreas urbanas do município de Chapadinha, Estado do Maranhão, Nordeste do Brasil. No geral, 16,1% dos cães amostrados (52/322) apresentaram soros reagentes para B. vogeli, com títulos finais variando de 40 a 640. Para E. canis, 14,6% cães (47/322) apresentaram soros reagentes com títulos finais de 80 a 163,840. Anticorpos reativos para pelo menos uma das cinco espécies de Rickettsia foram detectados em 18,9% dos cães (61/322), com os títulos que variam de 64 a 4096. Foram observados altos títulos para Rickettsia amblyommii. Três amostras de sangue canino (0,9%) e 9 (2,8%) foram PCR positivas para Babesia spp e E. canis. Os carrapatos coletados de cães urbanos eram todos Rhipicephalus sanguineus sensulato, e os cães rurais estavam infestados por R. sanguineus s.l , Amblyomma cajennense sensu lato e Amblyomma ovale. Um carrapato A. ovale foi encontrado infectado por Rickettsia bellii. Este estudo fornece um conhecimento epidemiológico para o controle e prevenção de doenças transmitidas por carrapatos de cães em uma região negligenciada do Brasil.
ASSUNTO(S)
carrapatos agentes transmitidos por carrapatos hemoparasitas
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