Detecção molecular e relação filogenética de cepas selvagens do vírus da cinomose canina em cães sintomáticos oriundos de Uberlândia, Minas Gerais

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO A presença do ácido nucleico (RNA) do vírus da cinomose canina (CDV) foi avaliada por meio da amplificação parcial do gene N pela técnica RT-PCR realizada em urina de cães provenientes de Uberlândia, Minas Gerais, que apresentavam sinais clínicos sugestivos de cinomose. Das 33 amostras de urina avaliadas, o CDV foi identificado em 45,5%. Em cinco cães que morreram espontaneamente, além da excreção do CDV na urina, foram observadas alterações histopatológicas associadas à infecção por esse vírus. Análises estatísticas demonstraram que a idade, gênero, raça e o sistema orgânico comprometido dos cães avaliados não exerceram influência no diagnóstico da cinomose canina. Mioclonia e incoordenação motora foram as manifestações neurológicas que apresentaram frequência de ocorrência significativa (P<0,05). Uma associação direta foi observada entre a presença de ceratoconjuntivite e a identificação de virúria pelo CDV. Esses achados sugerem que a excreção do CDV pela urina em cães com sinais clínicos compatíveis com cinomose pode não ser relacionada com a idade do animal, e que animais sintomáticos podem apresentar manifestações clínicas atribuídas ao CDV, porém sem a caracterização de virúria por RT-PCR. Adicionalmente, análises filogenéticas sugerem que várias cepas de CDV podem estar circulando em populações caninas de áreas urbanas no Brasil.

ASSUNTO(S)

cinomose canina virúria filogenia epidemiologia

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