Detecção de enterotoxinas em pools de estirpes de Staphylococcus aureus envolvidas em casos de mastite bovina

AUTOR(ES)
FONTE

CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO LEITE: SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE PÚBLICA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

De acordo com JARRAUD et al. (1999) e AKINEDEN et al. (2001), as estirpes de S. aureus patogênicos podem produzir enterotoxinas dos tipos A a E e G a J (SEA, SEB, SEC, SED, SEE, SEG, SEH, SEI e SEJ), toxinas esfoliativas dos tipos A e B (ETA, ETB) e toxina da síndrome do choque tóxico (TSST-1), que são responsáveis por causar, em humanos, toxinfecções alimentares, alergias e até mesmo desordens multi-sistêmicas que podem levar à morte. Nos animais, de acordo com FERENS et al. (1998), a patogênese no úbere permanece obscura. No entanto, as toxinas superantigênicas parecem induzir imunossupressão em bovinos leiteiros. O primeiro relato de detecção de TSST-1 produzida por staphylococci de origem animal foi feito por JONES & WIENEKE (1986). Estudos realizados com S. aureus isolados de casos clínicos e subclínicos de mastite bovina demonstraram que entre 20% e 77% dos isolados produziram TSST-1 e enterotoxinas estafilocócicas (KENNY et al., 1993; ICHIKAWA et al., 1996; TAKEUCHI et al., 1998). Em tanques de expansão, utilizados para resfriamento e armazenamento de leite, 75,4% das amostras de S. aureus isoladas demonstraram capacidade de produzir essas toxinas (TAKEUCHI et al., 1998). Diante do exposto, idealizou-se o presente trabalho com a finalidade de verificar a ocorrência de estirpes de S. aureus isoladas de casos de mastite bovina, dos óstios papilares e dos insufladores da ordenhadeira mecânica, capazes de produzir enterotoxinas dos tipos A a D e da toxina da síndrome do choque tóxico (TSST-1).

ASSUNTO(S)

mastite bovina staphylococcus aureus enterotoxinas

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