Detecção de anticorpos para Leptospira spp. e Brucella abortus em onças-pintadas (Panthera onca) de vida livre em duas áreas protegidas no Pantanal Norte, Brasil
AUTOR(ES)
ONUMA, Selma Samiko Miyazaki, KANTEK, Daniel Luis Zanella, CRAWSHAW JÚNIOR, Peter Gransden, MORATO, Ronaldo Gonçalves, MAY-JÚNIOR, Joares Adenilson, MORAIS, Zenaide Maria de, FERREIRA NETO, José Soares, AGUIAR, Daniel Moura de
FONTE
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
Este estudo teve como objetivo avaliar a exposição de onças-pintadas de vida livre (Panthera onca) para Leptospira spp. e Brucella abortus em duas unidades de conservação no Pantanal de Mato Grosso, Brasil. A presença de anticorpos em amostras de sangue de onze onças foi investigada utilizando antígenos autóctones isoladas no Brasil adicionais a coleção de antígenos de referência aplicada usualmente ao diagnóstico da leptospirose pelo teste de soroaglutinação microscópica (MAT). Para os anticorpos de B. abortus, foi utilizado o teste de Rosa Bengala. Duas onças-pintadas (18,2%) foram reagentes para Leptospira spp. e o sorotipo considerado como o mais provável pela infecção em ambos os animais foi um isolado brasileiro do sorovar Canicola (L01). Todas as onças-pintadas foram soronegativas para B. abortus. Estes dados indicam que a inclusão de antígenos autóctones em estudos sorológicos pode aumentar significativamente o número de animais reativos, assim como modificar a caracterização do sorotipo mais prevalente.
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