Desmatamento na bacia do Alto Paraguai no Brasil.

AUTOR(ES)
FONTE

SIMPÓSIO DE GEOTECNOLOGIAS NO PANTANAL

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O objetivo deste trabalho é analisar o desmatamento do Pantanal e seu entorno no Brasil nos últimos 30 anos. Para isso foram recuperados dados sobre desmatamento de cinco épocas distintas entre 1976 e 2008 em diferentes recortes. Tais mapeamentos originaram-se de diversas fontes, porém as imagens de satélite foram a base da interpretação. Utilizando SIGs, estes mapeamentos foram convertidos em cinco mapas contínuos de áreas desmatadas da bacia do Alto Paraguai no Brasil (BAP). São apresentadas áreas desmatadas em cada uma das épocas em diversos limites: BAP (planície e planalto), BAP (MT e MS), BAP (biomas: Pantanal, Cerrado e Amazônia). Quando se considera o Pantanal como a planície de inundação, o desmatamento no período passou de 635 km2 para 16.798 km2, com um aumento de 26,5 vezes; considerando o Pantanal como Bioma, o desmatamento passou de 971 km2 para 22.959 km2, com um aumento de 23,6 vezes; na bacia o desmatamento passou de 11.417 km2 para 148.200 km2, com um aumento de 13,0 vezes. No entanto, apesar dos mais altos aumentos de desmatamento ocorrerem na planície do Pantanal, esta possui a menor proporção de desmatamento em relação a sua área, com 12,14%, seguida pelo Bioma do Pantanal com 15,19% e pela bacia com 40,97%. Por outro lado, a proporção de desmatamento no planalto é a mais preocupante, pois até 2008, 58,90% já havia sido desmatado. O desmatamento ocorre em maior extensão e velocidade no planalto do que na planície do Pantanal e isto sugere medidas preventivas e de incentivo para minimizar seus efeitos sobre o meio ambiente.

ASSUNTO(S)

cobertura vegetal savana floresta biodiversidade desmatamento do pantanal vegetation savanna biodiversity

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