Desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde entre trabalhadores informais e desempregados: análise da PNAD 2008, Brasil
AUTOR(ES)
Miquilin, Isabella de Oliveira Campos, Marín-León, Letícia, Monteiro, Maria Inês, Corrêa Filho, Heleno Rodrigues
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-07
RESUMO
O objetivo do estudo foi analisar se o tipo de vínculo de trabalho está associado a diferenças no acesso e utilização dos serviços de saúde. Utilizando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2008) foram estudados trabalhadores de 18 a 64 anos (N = 152.233), de ambos os sexos. Foram calculadas prevalências e razões de prevalência brutas e ajustadas das características de saúde dos trabalhadores por meio de regressão de Poisson. Em relação aos formais (n = 76.246), os informais (n = 62.612) e desempregados (n = 13.375) apresentaram menor escolaridade, menor renda mensal, pior estado de saúde autorreferido, maior frequência de "acamado nas duas últimas semanas", maior dificuldade de acesso e menor procura e uso dos serviços de saúde, mesmo após ajuste para sexo, faixa etária, região, escolaridade e informante. Há necessidade de políticas de saúde que diminuam a desigualdade no acesso aos serviços de saúde pelos trabalhadores informais e desempregados.
ASSUNTO(S)
desigualdades em saúde acesso aos serviços de saúde trabalhadores
Documentos Relacionados
- Desigualdades em saúde entre trabalhadores brasileiros : análise da PNAD/2008
- Desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde entre idosos do município de São Paulo
- Associação da posição socioeconômica e da depressão materna com a saúde das crianças: avaliação da PNAD 2008, Brasil
- Determinantes das desigualdades na auto-avaliação do estado de saúde no Brasil: análise dos dados da PNAD/1998
- Desigualdades geográficas e sociais no acesso aos serviços de saúde no Brasil: 1998 e 2003