Desigualdades contextuais e individuais da prevalência de dor dentária em adultos e idosos no Brasil
AUTOR(ES)
Peres, Marco A., Iser, Betine Pinto Moehlecke, Peres, Karen Glazer, Malta, Deborah Carvalho, Antunes, José Leopoldo Ferreira
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
O objetivo deste estudo foi conhecer a prevalência de dor dentária e fatores associados em adultos e idosos residentes nas capitais brasileiras usando os dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), de 2009 (n = 54.367). Dor dentária foi a variável dependente. Macrorregião, idade, sexo, raça, escolaridade, posse de plano de saúde, tabagismo e consumo de refrigerantes foram as variáveis exploratórias. Foram realizadas regressões de Poisson multinível. A prevalência de dor dentária foi de 15,2%; Macapá e São Luís apresentaram prevalências maiores que 20% enquanto em todas as capitais do Sul e Sudeste, em Cuiabá, Campo Grande, Maceió, Recife e Natal foram encontradas prevalências menores que 15%. Residentes no Norte e Nordeste, mulheres, pretos e pardos, aqueles que não possuem plano de saúde, tabagistas e consumidores de refrigerantes apresentaram as maiores prevalências de dor dentária. A dor dentária é um problema de saúde pública que deve ser monitorado pelos sistemas de vigilância em saúde.
ASSUNTO(S)
odontalgia inquéritos epidemiológicos inquéritos de saúde bucal saúde bucal
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