Desenvolvimento. PadronizaÃÃo (CLAE-DAD) e avaliaÃÃo prÃ-clÃnica do extrato seco por spray dryer de Amburana cearensis A. C. Smith (CUMARU) / DEVELOPMENT, PADRONIZAÃÃO (HPLC-DAD) TOXICOLOGICAL AND EVALUATION OF PRE-CLINICAL EXTRATO DRY BY SPRAY FOR DRYER Amburana cearensis A. C. Smith (CUMARU)

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/06/2008

RESUMO

Nas Ãltimas dÃcadas a produÃÃo de fitoterÃpicos tem explorado novas possibilidades tecnolÃgicas como a produÃÃo de extratos secos padronizados. Isso decorre das vantagens apresentadas desses produtos em relaÃÃo Ãs soluÃÃes extrativas. A casca do caule de Amburana cearensis (cumaru, Fabaceae) à uma Ãrvore amplamente utilizada nas prÃticas caseiras da medicina popular nordestina indicado no tratamento da asma. A planta tem sido utilizada como matÃria-prima ativa na produÃÃo do xarope de cumaru por Programas PÃblicos de Fitoterapia e indÃstria FarmacÃutica. O objetivo do presente trabalho foi realizar o desenvolvimento e controle das etapas inerentes à produÃÃo do extrato seco padronizado de Amburana cearensis, bem como investigar seus efeitos tÃxicos prÃ-clÃnicos. Para tanto, foi desenvolvido selecionado o mÃtodo de secagem da planta (droga vegetal) monitorado pela determinaÃÃo de parÃmetros, como teor de umidade e de marcadores (cumarina e amburosÃdio A) determinados por CLAE-DAD. No desenvolvimento do mÃtodo extrativo, forma investigadas a influÃncia de algumas variÃveis sobre o processo (tempo de maceraÃÃo/percolaÃÃo, volume de extraÃÃo e % de etanol em Ãgua). O teor de marcadores (resposta) foi usado como critÃrio de avaliaÃÃo. A anÃlise estatÃstica, incluindo anÃlise de superfÃcie da resposta mostrou que a medida que o teor de etanol (20, 60 e 100% em Ãgua) aumenta, aumenta o teor de marcadores nos extratos, enquanto o tempo mostrou uma influÃncia sutil no processo. O volume de extraÃÃo apresentou um efeito inverso ao observado para o teor de etanol. Assim, o mÃtodo extrativo selecionado obtido por maceraÃÃo/percolaÃÃo a temperatura ambiente compreendeu: soluÃÃo extratora: Etanol a 100%; volume de extraÃÃo: 200 mL e tempo de extraÃÃo: 24h). As melhores condiÃÃes de secagem do extrato de cumaru foram a temperatura de entrada de 95ÂC e 25 % de diÃxido de silÃcio, resultando num rendimento de 40 %. A avaliaÃÃo toxicolÃgica prÃ-clÃnica preliminar in vivo â teste hipocrÃtico, mostrou que o extrato seco padronizado de cumaru (Cumarina: 123,0  0,08 mg/g extrato; amburosÃdio A: 496,8  0,29 mg/g) possui uma baixa toxicidade, porÃm mostrou uma citotoxicidade nas concentraÃÃes de 50, 100 e 200 Âg/mL em neutrÃfilo humano mensurada atravÃs da atividade da enzima lactato desidrogenase. Os resultados obtidos no presente estudo permitiram o desenvolvimento de mÃtodos de produÃÃo, alÃm de parÃmetros analÃticos que podem ser aplicados desde no controle de qualidade da droga vegetal à produtos derivados como o extrato seco de A. cearensis. AlÃm disso, a avaliaÃÃo toxicolÃgica prÃ-clÃnica permitiu uma visÃo preliminar do grau de seguranÃa prÃ-clÃnica do produto.

ASSUNTO(S)

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