Desenvolvimento inicial de Urochloa ruziziensis e desempenho agronômico da soja em diferentes arranjos espaciais no cerrado Mato-Grossense

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

A consolidação do sistema de plantio direto no cerrado ainda encontra dificuldades quanto ao estabelecimento das plantas de cobertura. Nesse sentido, tem se optado pela técnica da sobressemeadura visando o aproveitamento da umidade no fim do período chuvoso. Entretanto, nem sempre há sucesso no estabelecimento das culturas com esse sistema de semeadura. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento inicial de Urochloa ruziziensis em sobressemeadura no estágio R5.3 e desempenho agronômico da soja sob diferentes espaçamentos nas entrelinhas de cultivo. O trabalho foi conduzido a campo em Barra do Garças (MT) Brasil, na safra 2010/2011. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x2 com quatro repetições, caracterizado por cinco diferentes espaçamentos entrelinhas (0,40; 0,45; 0,50; 0,55 e 0,60 m) e dois cultivares de soja (P99R01 e M-Soy 9144RR). Foi avaliada a altura de plantas, número de vagens por planta, peso de mil grãos, número de plantas de U. ruziziensis aos 7, 14 e 21 dias após a emergência (DAE), índice de fechamento de linhas (IFL), radiação fotossinteticamente ativa (RFA) abaixo do dossel e RFA interceptada aos 30, 45, 60 e 75 DAE e produtividade de grãos. Independentemente do cultivar, os espaçamentos de 0,45 m a 0,50 m proporcionaram os maiores valores na altura de plantas, número de vagens por planta, número de plantas de U. ruziziensis e produtividade de grãos. Não houve efeito sobre o peso de mil grãos. Independentemente do cultivar, espaçamentos abaixo de 0,50 m proporcionaram os maiores IFL, maior interceptação da RFA e menor incidência da RFA abaixo do dossel.

ASSUNTO(S)

glycine max plantas de cobertura produtividade radiação fotossinteticamente ativa

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