DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS POR HPLC-DAD-ELSD PARA CONTROLE DE QUALIDADE QUÍMICO DO LÁTEX DO CAULE E DO FRUTO DE MANGABA (HANCORNIA SPECIOSA GOMES). / DEVELOPMENT AND VALIDATION OF METHODS FOR HPLC-DAD-ELSD FOR QUALITY CONTROL OF STEM LATEX CHEMICAL AND FRUIT MANGABA (HANCORNIA SPECIOSA GOMES).

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/02/2012

RESUMO

O presente trabalho apresenta o desenvolvimento e aplicação de métodos analíticos para o controle de qualidade do látex do fruto e do caule de H. speciosa Gomes utilizando cromatografia líquida de alta eficiência com os detectores de arranjo de diodos e evaporativo por espalhamento de luz (HPLC-DAD-ELSD). No primeiro momento, um método analítico para a obtenção do perfil cromatográfico foi desenvolvido e validado para a análise de uma amostra autêntica do látex do caule de H. speciosa; em seguida foi utilizado o método otimizado para a análise de amostras do látex do caule comercializadas em feiras livres do Estado de Sergipe. A comparação visual dos perfis cromatográficos das diferentes amostras do látex do caule permitiu averiguar a autenticidade e as dissimilaridades dos perfis químicos dessas amostras. Utilizando uma coluna semi-preparativa, sete marcadores químicos foram purificados a partir do látex do caule de H. speciosa; a caracterização por RMN 1H, 13C possibilitou a identificação das seguintes substâncias: ciclohexiletanóide glicosilado cornosídeo, ciclohexiletanóide glicosilado dihidrocornosídeo e (7,8)-treo-4,7,9,9-tetrahidroxi-3,3-dimetoxi- 8-O-4-neolignana-7-O-β-D-glicopiranosídeo. No segundo momento, um método cromatográfico para análise qualitativa dos marcadores químicos lupeol, α-amirina, β-amirina e ésteres 3- β-O-acil lupeol no látex dos frutos de H. speciosa e em polpa comercial de mangaba foi desenvolvido. Por fim, um método analítico para a quantificação do teor de ésteres de lupeol em látex dos frutos de H. speciosa e em polpa comercial foi desenvolvido e validado utilizando HPLC-DAD-ELSD. No estudo da validação foram avaliadas as figuras de mérito seletividade, linearidade, limite de quantificação e detecção, precisão, exatidão, estabilidade e robustez conforme as normas descritas na RE n 899/03 (ANVISA). A quantificação do teor de ésteres de lupeol por ambos os detectores se mostraram significativamente similares (259,44 μg/mg para o DAD e 269,58 μg/mg para o ELSD) com coeficiente de variação de 2,7 %. Este trabalho apresenta uma contribuição ao controle de qualidade de amostras de H. speciosa.

ASSUNTO(S)

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