Desenvolvimento e produção de pessegueiro "Maciel" enxertado sobre porta-enxertos pré-inoculados com endomicorrizas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

O Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de pêssegos. No entanto, a maioria dos produtores gaúchos não utiliza mudas certificadas. Assim, o uso de mudas certificadas e inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) promovem um maior desenvolvimento, além de diminuir a alelopatia. Sendo assim, o presente trabalho avaliou o comportamento de plantas pré inoculadas com diferentes espécies de FMAs, enxertadas sobre diferentes porta-enxertos e cultivadas em áreas nova e de replantio após três anos de implantação. Os experimentos realizaram-se na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA-UFRGS), em Eldorado do Sul, RS, sendo que as mudas da cv. Okinawa foram inoculadas com Glomus clarum, Glomus etunicatum, Acaulospora sp., além da testemunha (sem inoculação), enquanto que a cv. Aldrighi recebeu os mesmos tratamentos mais Scutellospora heterogama. A cada estação coletaram-se raízes para avaliar os FMAs, e para avaliação do desenvolvimento vegetativo mediram-se diâmetro de tronco e pernadas, comprimento destas e produção de frutos. A colonização por FMAs foi superior a 97% em todos os tratamentos e ambos porta-enxertos desenvolvem-se satisfatoriamente em área de replantio. Ocorreu a colonização de FMAs autóctones em todos os tratamentos, e após 3 anos do plantio as plantas testemunha estão plenamente colonizadas com endomicorrizas, havendo equiparação com as plantas pré-inoculadas em viveiro e a produção foi superior para área nova em porta-enxerto “Okinawa”, na safra 2008, e semelhante para ambos os porta-enxertos e áreas em 2009.

ASSUNTO(S)

pessego fungo micorrízico enxertia porta-enxerto inoculacao

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