Desenvolvimento do potencial evocado auditivo cortical P1 em crianças com perda auditiva sensorioneural após o implante coclear: estudo longitudinal

AUTOR(ES)
FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as características do componente P1 em crianças com perda auditiva pré-lingual usuárias de implante coclear e correlacioná-las com o desempenho na percepção auditiva da fala. MÉTODOS: Participaram desta pesquisa dez crianças com perda auditiva pré-lingual e usuárias de implante coclear. A pesquisa do potencial evocado auditivo cortical foi realizada com o estímulo de fala /da/, apresentado em campo livre, em três momentos: na ativação do implante coclear, com três e seis meses após a ativação. Para verificar a percepção auditiva da fala, foi utilizada a Escala de Integração Auditiva Significativa para Crianças Pequenas. RESULTADOS: Foi observada correlação dos três momentos de avaliação com a latência e amplitude do componente P1 por meio da análise de variância. A comparação da latência e amplitude de P1 em cada momento foi realizada com o teste de Tukey. O teste de Wilcoxon e o teste t demonstraram que a pontuação na Escala de Integração Auditiva Significativa para Crianças Pequenas aumentou de forma significativa com o tempo de uso do implante coclear, porém sem correlação com a latência e amplitude do componente P1 nos momentos avaliados, conforme demonstrado pelas correlações de Spearman e Pearson. CONCLUSÃO: A latência e amplitude do componente P1 diminuem com o aumento do tempo de uso do implante coclear. No entanto, não houve correlação de seu desenvolvimento com o desempenho na percepção da fala.

ASSUNTO(S)

eletrofisiologia audiologia potenciais evocados auditivos implante coclear percepção da fala plasticidade neuronal

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