Desenvolvimento de manta flexível altamente bioativa / Development of high bioactive flexible mesh

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/07/2011

RESUMO

Intensivos estudos têm sido realizados nas últimas duas décadas buscando a aplicação de biomateriais como enxertos sintéticos visando à reparação e manutenção de ossos, dentes e cartilagens danificados ou perdidos devido a traumas ou processos patológicos. No entanto, somente classes restritas de materiais são biologicamente aceitos pelo corpo humano como substituintes e/ou agentes reparadores dos tecidos moles e duros. Os vidros bioativos vêm sendo estudados e utilizados como enxertos sintéticos nestes casos clínicos a cerca de 30 anos, e alguns deles conseguem uma excelente interação com tecidos corpóreos. Entretanto, sua utilização ainda é restrita devido à sua fragilidade e também à limitação de suas formas disponibilizadas comercialmente, como pó, granulado ou scaffolds rígidos. Portanto, a busca de um processo para a formação de fibras e mantas se apresenta bastante promissora, já que este novo formato poderia expandir o espectro de utilização clínica deste biomaterial. Assim, este projeto teve como objetivo obter fibras de vidros altamente bioativas e, por conseguinte, desenvolver mantas que poderão ser aplicadas tanto em procedimentos cirúrgicos médicos quanto odontológicos. Para tanto, foram estudadas e desenvolvidas novas composições vítreas bioativas que possuem as seguintes características: rápida interação com os fluidos corpóreos para promoção acelerada do processo de regeneração, sendo esta característica analisada in vitro com solução de SBF-K9, mínima tendência de cristalização durante seu processamento em fibras, já que isto dificulta e até pode impedir a obtenção das mesmas e interferir na resistência mecânica do produto final. Por meio de ensaios de calorimetria diferencial de varredura (DSC) as composições mais adaptadas a esse processo foram selecionadas, e a partir destas foi possível obter fibras contínuas e de diâmetro controlado, visto que se utilizou o processo de downdrawing com a máquina de puxamento de fibras localizada no Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV - UFSCar).

ASSUNTO(S)

vidro fibras de vidro enxerto aloplástico biomateriais vidros biativos engenharia de materiais e metalurgica

Documentos Relacionados