Desenvolvimento de celula fotovoltaica utilizando polianilina e eletrolito polimerico

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1999

RESUMO

O presente trabalho se propôs a identificar o método mais adequado para a síntese eletroquímica da polianilina (PAni) no interior dos poros de uma membrana de acetato de celulose e caracterizar os compósitos por técnicas espectrofotoeletroquímicas. Observou-se que a PAni comporta-se como um semicondutor do tipo p ou n em função do potencial aplicado à célula. Essa mudança ocorre a 0,65 V (E vs. Ag/ AgCl), denominado potencial de banda plana. A densidade de portadores de carga na região de carga espacial é da ordem de 10 portadores cm, valor comparável a semicondutores inorgânicos. O tempo de resposta ao estímulo de luz é de 0,09 s. Com base nos valores de fotocorrente obtidos, optou-se pelo emprego do método potenciodinâmico na preparação dos filmes empregados na construção do dispositivo sólido. O dispositivo foi montado utilizando-se um eletrólito sólido polimérico, o elastômero poli(epicloridrina-co-óxido de etileno), contendo LiCIO4 como sal e I2/I como par redox. Obteve-se uma densidade de fotocorrente de 0,8 mAcm em condições de circuito aberto. O tempo de resposta fotoeletroquímica foi idêntico ao obtido utilizando o eletrólito líquido, indicando um bom intumescimento eletrólito/compósito. Curvas de fotocorrente em função do comprimento de onda da radiação incidente indicaram um máximo de fotocorrente na região do UV, em 350 nm. Testes de estabilidade mostraram uma diminuição de 75% no valor da fotocorrente nas 10 horas iniciais de irradiação, com posterior estabilização.

ASSUNTO(S)

eletrolitos fotoeletroquimica polimeros condutores

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