Desenvolvimento de cárie adjacente a restaurações de resina composta após exposição à dentifrícios fluoretados de diferentes concentrações

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-04

RESUMO

Objetivo Avaliar o desenvolvimento de cárie recorrente após exposição à dentifrícios fluoretados de diferentes concentrações. Material e método: 48 amostras de incisivos bovinos com área exposta de 4x4mm2 foram submetidos a ciclagens de pH por 7 dias e em seguida foram preparadas cavidades com 2mm de profundidade que restauradas com resina microhibrida. Posteriormente, as amostras foram submetidas à ciclagem térmica (350 ciclos) e confeccionados blocos de esmalte distribuídos aleatoriamente em 4 grupos de tratamento (n=12): Grupo A- dentifrício sem flúor (controle negativo); Grupo B- dentifrício 500 ppm; Grupo C- dentifrício 750 ppm; Grupo D- dentifrício 1100 ppm (controle positivo). As amostras foram tratadas com soluções de cada dentifrício (9,6 ml água/1,6 g de dentifrício) por 60 segundos e em seguida imersas em soluções desmineralizante (3 h) e remineralizante (2 h), 3 vezes ao dia, permanecendo posteriormente 18 horas em solução remineralizante. Em seguida, os blocos foram seccionados para análise da profundidade da lesão de cárie em microscopia de luz polarizada. Os dados foram submetidos ao teste paramétrico de Anova complementado pelo teste de Tukey com nível de confiança de 95%. Resultado: Uma menor profundidade da lesão foi verificada no grupo tratado com dentifrício de 1100 ppm F, porém não houve diferença significativa entre os dentifrícios de 500 e 750 ppm F. Conclusão: A utilização de dentifrício fluoretado (1100 ppm) interfere na redução do desenvolvimento de lesões de cárie adjacentes a restaurações.

ASSUNTO(S)

cárie dentária dentifrícios materiais dentários

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