Desenluvamentos de tronco e membros: comparação dos resultados da avaliação precoce ou tardia pela cirurgia plástica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Col. Bras. Cir.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

OBJETIVO:

analisar os casos de desenluvamentos de tronco e membros, comparando os resultados da avaliação precoce ou tardia pela equipe de cirurgia plástica.

MÉTODOS:

análise retrospectiva de prontuários. Os pacientes foram separados em dois grupos: Avaliação precoce - Grupo I (realizada no intervalo de até 12 horas após o trauma) e Avaliação tardia - Grupo II (realizada mais de 12 horas após o trauma). Definiu-se como enxertia primária aquela realizada com pele proveniente do retalho traumático. Foram excluídos os casos com acometimento de mãos, pés ou genitália.

RESULTADOS:

foram atendidos 47 pacientes. A superfície corporal lesada média foi 8,2%. Os membros inferiores foram os locais mais acometidos, em 95,7%, isoladamente ou em associação com lesões em outros locais. A avaliação da Cirurgia Plástica foi solicitada tardiamente em 25 casos. Observou-se tempo médio de internação de 36,1 dias para o grupo I e de 57,1 para o grupo II (p=0,026). Em relação ao número de cirurgias (enxertias de pele), observou-se média de 1,3 no grupo I e 1,6 no grupo II (p=0,034).

CONCLUSÃO:

em doentes politraumatizados, vítimas de desenluvamento de tronco e membros, podemos concluir, no que se refere ao tempo de internação e número de operações, que a avaliação da Cirurgia Plástica deve ser precoce.

ASSUNTO(S)

transplante de pele lesões dos tecidos moles técnicas de fechamento de ferimentos procedimentos cirúrgicos dermatológicos fáscia/cirurgia

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