Desempenho produtivo do taro (Colocasia esculenta L.) cultivado com doses de nitrogênio em cobertura na região Zona da Mata de Minas Gerais

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO A resposta do taro ao nitrogênio tem sido objeto de discussão em relação a quanto de N a ser aplicado e quando aplicar. Objetivou-se avaliar o efeito de nitrogênio aplicado em cobertura sobre a produtividade de taro. Foram conduzidos dois experimentos em Oratórios - MG, nos períodos de setembro de 2010 a julho de 2011 (Ano 1) e de setembro de 2011 a julho de 2012 (Ano 2). Nos dois experimentos, utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco doses de N (0; 40; 60; 80 e 160 kg de N ha-1), aplicado em cobertura, na forma de ureia, parceladas em três aplicações. As mudas do clone Japonês (BGH 5925), foram distribuídas no espaçamento de 0,90 x 0,30 m. Nos dois anos, aumento nas doses de N promoveu incrementos na produtividade de praticamente todas as classes de rizomas. A produtividade máxima estimada de rizomas comercializáveis foi de 22,23 t ha-1 no Ano 1 e de 9,81 t ha-1 no Ano 2 com, respectivamente, 109 e 118 kg ha-1 de N. O número total de rizomas filho por planta foi próximo nos dois anos (16,45 ud/planta no Ano 1 e 17,76 ud/planta no Ano 2). O número de rizomas refugo representou 35,32 e 46,51% do total por planta, no Ano 1 e 2, respectivamente, indicando o menor crescimento dos rizomas no Ano 2. A curva de resposta do taro a aplicação de doses de N em cobertura foi semelhante nos dois anos de estudo, porém os valores estimados foram influenciados pela diferença na precipitação pluvial entre os anos. No manejo da adubação nitrogenada a produtividade máxima de rizomas comercializáveis de taro foi alcançada com a aplicação de dose de N variando de 109 a 118 kg ha-1 de N.

ASSUNTO(S)

colocasia esculenta l. fertilização rendimento ureia.

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