Desempenho Isocinético de Flexores e Extensores de Joelho em Jogadores de Futebol Americano do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

Resumo O desempenho isocinético dos músculos da coxa são associados com o desempenho atlético e com o risco de lesões sem contato físico. Apesar do perfil isocinético dos jogadores de futebol americano que atuam nos Estados Unidos (EUA) ser amplamente pesquisado, poucos são os estudos com atletas fora dos EUA. O objetivo primário desse estudo era descrever o desempenho isocinético dos atletas de futebol americano no Brasil. Além disso, buscamos comparar as posições de jogo e comparar os de elite brasileiros e americanos. Os músculos extensores (EXT) e flexores (FLE) de joelho de 72 jogadores brasileiros foram avaliados por testes isocinéticos a 60°∙s-1. O pico de torque concêntrico de EXT foi de 276±56 N∙m, enquanto os FLE tiveram pico de torque concêntrico e excêntrico de 151±37 N∙m e 220±40 N∙m, respectivamente. Jogadores de linha ofensiva apresentaram os maiores picos de torque (todas as comparações constam no artigo). Os jogadores brasileiros apresentaram valores inferiores aos atletas dos EUA para o pico de torque de EXT e FLE. Além disso, uma razão convencional (concêntrico/concêntrico) menor que 0,6 foi observada em 76-83% dos atletas, e uma razão funcional (excêntrico/concêntrico) abaixo de 1,0 foi encontrada em 94% dos atletas. Assimetrias bilaterais superiores a 10% foram verificadas em 26% e 43% dos atletas para EXT e FLE, respectivamente. Os jogadores de elite no Brasil apresentam alta incidência de desequilíbrios de força nos músculos da coxa e estão abaixo dos jogadores norte-americanos em relação à capacidade de produção de torque de EXT e FLE de joelho.

ASSUNTO(S)

esportes futebol americano isquiotibiais quadríceps torque

Documentos Relacionados